segunda-feira, 16 de maio de 2011

DIA DO JOVEM PRESBITERIANO








Neste Domingo 15 de Maio comemoramos o dia do Jovem Presbiteriano na IPB em Belo Jardim. Foi muito bom, eles ficaram surpresos com a programação. Teve vídeos alusivos a data, descoberta das mães de oração e entrega de lembrancinhas. Foi gratificante podemos ver isso claramente no brilho dos seus olhos e nos gestos de cada um deles.




segunda-feira, 27 de julho de 2009

A Chegada do Presbiterianismo no Brasil



Um dos grandes eventos históricos de 1859 no Brasil é a chegada do rev. Ashbel Green Simonton na manhã de 12 de agosto. O jovem missionário, de 26 anos, chegava a um país grandioso, imperial, reinado por dom Pedro II. "É um lugar lindo, o mais singular e radiante que jamais vi (...) estou pronto para desembarcar", relatou o pasto r em seu diário.

O rev. Ashbel, ordenado pastor há poucos meses, chegou à capital do império, na época o Rio de Janeiro, vindo de Baltimore, Estados Unidos. Foram quase dois meses de viagem até o início da realização do seu plano de servir a Deus em solo brasileiro.

O belo Brasil, descrito por Simonton, possuía seu lado obscuro. Naquele ano, homens, mulheres e crianças de pele negra ainda eram obrigados a trabalhar para grandes senhores. O país atravessava uma crise em relação à saúde pública. Doenças como tuberculose (considerada o mal do século 19) e febre amarela causavam transtornos e sérias preocupações, mesmo após a superação de uma epidemia de cólera.

Porém, alguns fatores contribuíram, de certa maneira, para a chegada de Simonton ao Brasil, como o processo de urbanização da cidade do Rio de Janeiro e o anseio por reformas mais profundas na sociedade, fruto dos ideais iluministas da época. Sabe-se que muitos protestantes já haviam pisado em solo brasileiro, contudo, as tentativas foram fracassadas, já que a coroa portuguesa não via com bons olhos a presença de protestantes em sua maior colônia, oficialmente católica.

Em 1859 Simonton encontrou uma terra que já desfrutava de certa liberdade religiosa e aceitava a presença de protestantes em seu solo. À entrada do Rio de Janeiro pôde avistar o Pão de Açúcar e o Corcovado. "Sentiria dificuldade em descrever a emoção que tomou conta de mim ao ver aqueles picos altaneiros dos quais tenho ouvi do falar e lido tantas vezes, os quais me dizem que a viagem terminou e cheguei ao meu novo lar e campo de trabalho", resumiu o pastor.

Em seu diário, o missionário mal conseguiu descrever suas sensações perante o desejo de desembarcar no Rio de Janeiro. Estava feliz e, ao mesmo tempo, sentia temor perante o tamanho de sua responsabilidade. Apesar de não falar o idioma português, o pastor logo iniciou seus trabalhos e fez seus primeiros contatos com estrangeiros.

Até a data de seu falecimento, em 1867, o missionário presenciou fatos importantes da época, tais como o lançamento do primeiro periódico protestante do Brasil - a Imprensa Evangélica, a organização do Presbitério do Rio de Janeiro, e a criação de um seminário teológico.

De 12 de agosto de 1859 a 12 de agosto de 2008, muito se pode dizer a respeito da IPB. A instituição se expandiu, cresceu e consolidou suas bases no Brasil. Hoje traz à memória sua trajetória de vida e reflete a respeito do tamanho da responsabilidade de expandir o reino de Deus pela propagação do evangelho - a mesma descrita por Simonton há 149 anos - e dar continuidade à missão traçada por seus pioneiros.

Texto: Caroline Santana Pereira (Rede Presbiteriana de Comunicação- Portal IPB)
Material Consultado: MATOS, Alderi Souza (org). O Diário de Simonton. São Paulo, Editora Cultura Cristã, 2002. Os pioneiros presbiterianos do Brasil. São Paulo, Editora Cultura Cristã, 2004

sábado, 2 de maio de 2009

Qual é o seu talento?


Texto Mt. 25: 14 – 30.
Introdução:Começou como uma febre na internet. Parecia mais um daqueles vídeos feitos para divertir e que logo são esquecidos. Mas ninguém se esqueceu. Susan Boyle virou um fenômeno mundial. Foi vista por mais de cem milhões de pessoas.
A história da escocesa ultrapassou a barreira da rede, se transformou em uma obsessão. Há uma semana, ela é a mulher mais falada no mundo. Todos adoram Susan e querem vê-la no topo do show biz.
Ela surgiu como um personagem de conto de fadas, um patinho feio, destituída de qualidades, interiorana. Aos 47 anos, solteira, desempregada, fora de todos os padrões de beleza,..solitária.

Susan, que ousadia, iria participar de um dos programas de calouro mais populares da TV britânica – “Britain's got talent”. (Inglaterra descobre talentos) Entrou no palco tímida, desajeitada, com o rótulo garantido de fracasso.
Na plateia, ecoaram risos de escárnio, de pouco caso. Foi recebida com ironia também pelos jurados. Mas aquela figura épica não se intimidou. Com uma rara doçura, conduziu aquelas pessoas a um estado de graça. Quando abriu a boca, revelou a voz de um anjo.

Interpretando "I dreamed a dream", (Eu sonhei um sonho) do musical “Os miseráveis”, extraiu de todo sentimentos: de culpa, vergonha, vingança, esperança. A dona do vozeirão demoliu com altivez todos os preconceitos e deu uma lição ao mundo.
Todos naquela plateia um a um foram ficando de pé a aplaudindo. Sorrisos e lágrimas foram desabrochando de cada face e um sentimento de alegria e comoção tomou conta..de..todos.

A mídia internacional se derrama em editoriais. E o planeta se curva diante do talento e da simplicidade.
Elucidação:A parábola que lemos começa com Jesus descrevendo certo homem que resolveu ausentar-se de seu país e chama seus empregados de confiança e entrega seus bens, ou seja, ele fez de seus empregados seus sócios. (Costume no oriente).
Talento aqui é dinheiro, “era a moeda vigente da época”. (1 talento: 6.000 denários, 12 anos de trabalho, 2 talentos 12.000 denários, 24 anos de trabalho, 5 talentos: 30.000 denários, 60 anos de trabalho) algo de muito valor.
Quero pensar nessa noite com vocês no seguinte: Que o Senhor que distribuiu os talentos é Deus, os servos a quem Ele entregou os talentos: somos nós e os talentos são os dons e talentos e oportunidades que Ele nos confiou.
O que esta parábola nos ensina? Dentre outras coisas aprendemos:
1ª coisa: É que o Senhor é sagaz, sábio na distribuição dos talentos (15).
Este homem não faz as coisas aleatoriamente, ele avalia e vê a capacidade de cada um, Ele investe em cada servo conforme a sua capacidade individual.
Com certeza Ele sabia quem tinha capacidade de receber 5 talentos, 2 e 1, e assim ele o faz.
O texto nos informa que ele faz isso de forma plena, sem nenhum questionamento ou dúvida, ele não fica recomendando (“Olhe fulano...”).
Ele distribui os talentos e vai embora, na certeza que tudo foi feito certo e que cada um vai desempenhar o seu papel.
Aplicação
Deus na pessoa do seu filho “Jesus” também agiu assim conosco veja em Efésios 4:8 Por isso, diz: “Quando ele subiu às alturas, levou cativo o cativeiro e concedeu dons aos homens”.
Deus, Ele nos deu dons e talentos conforme a nossa capacidade, Ele não exige de nós algo que não podemos fazer.
Não é necessário que alguém fique nos dizendo o que precisamos fazer, pois você sabe o que Deus lhe confiou a realizar.
Não espere que Deus venha lhe lembrar o que você tem a realizar, pois Ele confiou a você algo que só você pode fazer. Amém!
2ª coisa: É a forma como cada um cuida dos talentos (16 – 18).
O texto é muito claro ao nos informar a reação de cada um ao receber os talentos que lhes foram confiados.
Dois imediatamente usaram esses talentos “saiu imediatamente”, (16) “do mesmo modo” (17) são expressões iguais no texto para demonstrar a ação dos dois servos.
Eles saíram a desenvolver o que o seu Senhor lhes confiou.
O que não pode se afirmar do que recebera um talento. Veja a expressão no texto: “Mas” uma partícula (conjunção) que revela uma ação contrária a primeira atitude dos outros dois.
E aí se segue sua ação: “saindo abriu uma cova e o escondeu”. (o que não se pode negar é a urgência, mas...)
Diante da entrega que o Senhor fez aos seus servos percebemos duas atitudes distintas: a primeira de serviço e a segunda de preguiça e de inércia.
Aplicação
A forma como nós vivemos individualmente demonstra o que fazemos com os dons, talentos e oportunidades que Deus nos confiou.
Como você tem agido com relação aos seus talentos e dons? Nos dois casos há uma pressa tanto para usar como para enterrar.
Você tem se apressado para usar ou para enterrar aquilo que Deus lhe confiou? Eu pouco sei ou nada sei sobre aquilo que Deus lhe confiou.
Mas Deus com certeza sabe e você também. Compete a você usar ou enterrar, qual é a sua decisão hoje?
3ª coisa: É que haverá prestação de contas dos talentos recebidos (19).
O certo é quando alguém nos confia algo é que haverá um ajuste de contas.
E que em todo ajuste de contas haverá punição e recompensas e o texto não foge a regra.
Aos que usaram os talentos é retumbante a declaração do Senhor: “Disse-lhe o senhor: Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor”. (21,23).
Mas o que usou de inércia e que enterrou o talento a ele confiado à sentença é diferente: (Versos 28 – 30).
O texto também mostra que quem não usa os talentos para glória de Deus se perde nas desculpas, vejam o que ele disse ao Senhor em tom de acusação:
*sabendo que és homem severo (que ceifas onde não semeaste e ajuntas onde não espalhaste). (24).
Ou seja, este homem mente e acusa o seu senhor de algo que ele não era.
Ele equipara seu senhor ao Faraó que não dava palha a Israel e exigia deles a mesma produção antes (Ex. 5. 7,8).
Aquele senhor não exigiu nada além do normal, ele só pediu que aqueles servos multiplicassem aquilo que havia entregado a cada um deles.
Ele estaria colhendo aonde não espalhou se ele não tivesse confiado nada a eles e agora voltasse exigindo algo deles, coisa que não aconteceu.
Aplicação
Em qual dos grupos você se encaixa: no dos dois primeiros e no do último?
É salutar que lembremos que o Senhor irá voltar e o ajuste de contas vai acontecer. Você quer punição ou recompensa?
Lembre-se que Deus não colhe onde não espalhou e não cobrará além daquilo que Ele nos confiou, pois Ele é justo.

Com certeza Ele tem prazer em recompensar. Você quer ser recompensado? Então coloque a disposição aquilo que Deus lhe confiou que você será uma bênção.

Eu tenho certeza que este é o anseio de cada um que está aqui esta noite, ouvir de Deus dizer: “Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor”. Amém!

Conclusão
Irmãos eu comecei este sermão com a história Suzan Boyle, que apesar de não ser crente, nos mostra quanto tempo ela se escondeu ou enterrou o seu talento.

47 anos de esconderijo, mas em fim ela desabrochou para o mundo através daquilo que ela sabe fazer de forma magistral.

Destaco aqui a coragem que ela teve de enfrentar seus medos e os olhares de escárnio e a desconfiança dos outros e dizer a todos eu sou capaz!

Com certeza a Igreja não vai te dar tanto sucesso, mas tenha certeza de uma coisa fazer aquilo que Deus nos confiou é a melhor que podemos fazer nesta vida.

Talvez hoje seja o dia de você se colocar a disposição de Deus e dizer: “Senhor estou aqui usa-me como tu queres”.

Momento de oração...

segunda-feira, 20 de abril de 2009

A TRADIÇÃO DO LENÇO...


Porque Jesus dobrou o lenço?

Porque Jesus dobrou os lençóis do sepulcro depois de sua ressurreição?
Eu nunca notei isto......
João 20:7 nos conta que aquele lenço que foi colocado sobre a face de Jesus não foi deixado de lado como os lençóis do túmulo. A Bíblia reserva um versículo inteiro para nos contar que o lenço fora dobrado cuidadosamente e colocado na cabeceira do túmulo de pedra.
Bem - cedo pela manhã de domingo, Maria Madalena veio à tumba e descobriu que a pedra havia sido removida da entrada. Ela correu e encontrou Simão Pedro e outro discípulo, aquele que Jesus tanto amara, disse ela, ´´Eles tiraram o corpo do Senhor e eu não sei para onde eles o levaram. ´´
Pedro e o outro discípulo correram ao túmulo para ver. O outro discípulo passou à frente de Pedro e lá primeiro chegou. Ele parou e observou os lençóis lá, mas ele não entrou. Então Simão Pedro chegou e entrou. Ele também notou os lençóis deixados lá, enquanto o lenço que cobrira a face de Jesus estava dobrado e colocado em um lado.
Isto é importante? Definitivamente.
Isto é significante? Sim.
Para poder entender a significância do lenço dobrado, você tem que entender um pouco a respeito da tradição Hebraica daquela época. O lenço dobrado tem que haver com o Amo e o Servo, e todo menino Judeu conhecia a tradição.
Quando o Servo colocava a mesa de jantar para o seu Amo ele buscava ter certeza em fazê-lo exatamente da maneira que seu Amo queria. A mesa era colocada perfeitamente e o Servo esperaria fora da visão do Amo até que o mesmo terminasse a refeição. O Servo não se atreveria nunca tocar a mesa antes que o Amo tivesse terminado a refeição.
Se o Amo tivesse terminado a refeição, ele se levantaria, limparia seus dedos, sua boca e limparia sua barba e embolaria seu lenço e o jogaria sobre a mesa. Naquele tempo o lenço embolado queria dizer: ´´Eu terminei.``
Eu não sabia a respeito....
Se o Amo se levantasse, e deixasse o lenço dobrado ao lado do prato, o Servo não ousaria em tocar a mesa porque ... o lenço dobrado queria dizer: “Eu voltarei!”
Ele está voltando!
Durante esta Semana Santa, eu oro para que você seja abençoado com a paz e a alegria em saber que Ele está voltando algum dia.
Deus abençoe a todos.

A Língua Portuguesa agradece (e nossos ouvidos também!)

Mesmo que você saiba de todas essas formas corretas, passe adiante, pode ser útil para outras pessoas.

A Língua Portuguesa agradece.


Nunca diga:

- Menas (sempre menos)
- Iorgute (iogurte)
- Mortandela (mortadela)
- Mendingo (mendigo)
- Trabisseiro (travesseiro) - essa é de doer, hein!
- Cardaço (cadarço)
- Asterístico (asterisco)
- Meia cansada (meio cansada)

E lembre-se:

- Mal - Bem
- Mau - Bom

* Trezentas gramas (a grama pode ser de um pasto). Se você quer falar de peso, então é O grama: trezentOs gramas.

- Di menor, di maior (é simplesmente maior ou menor de idade).

- Beneficiente (beneficente - lembre-se de Beneficência Portuguesa)


- O certo é BASCULANTE e não VASCULHANTE, aquela janela do banheiro ou da cozinha.

* Se você estiver com muito calor, poderá dizer que está "suando" (com u) e não "soando", pois quem "soa" é sino !

- A casa é GEMINADA (do latim geminare = duplicar) e não GERMINADA que vem de germinar, nascer, brotar.

- O peixe tem ESPINHA (espinha dorsal) e não ESPINHO. Plantas têm espinhos.

- Homens dizem OBRIGADO
e mulheres OBRIGADA.

* "FAZ dois anos que não o vejo“ e não “FAZEM dois anos”

- "HAVIA muitas pessoas no local" e não "HAVIAM”

- "PODE HAVER problemas" e não "PODEM HAVER...."
(os verbos fazer e haver são impessoais!!)

- PROBLEMA e não POBLEMA ou POBREMA
(deixe isso para o Zé Dirceu)

- A PARTIR e não À PARTIR

* O certo é HAJA VISTA (que se oferece à vista) e não HAJA VISTO.

- POR ISSO e não PORISSO (muito comum nas páginas de recado do orkut, junto com o AGENTE pode marcar algo... Se é um agente, ele pode ser secreto, aduaneiro, de viagens...)

A GENTE = NÓS

* O certo é CUSPIR e não GOSPIR.



* HALL é RÓL não RAU, nem AU.

* Para EU fazer, para EU comprar, para EU comer e não para MIM fazer, para mim comprar ou para mim comer...

(mim não conjuga verbo, apenas
"eu, tu, eles, nós, vós, eles")

- Você pode ficar com dó (ou com um dó) de alguém, mas nunca com "uma dó"; a palavra dó no feminino é só a nota musical (do, ré, mi, etc etc.)

- As pronúncias: CD-ROM é igual a ROMA sem o A. Não é CD-RUM (nem CD-pinga, CD-vodka etc). ROM é abreviatura de Read Only Memory - memória apenas para leitura.

E agora, o horror divulgado pelo pessoal do TELEMARKETING:

Não é
“eu vou ESTAR mandando”
“vou ESTAR passando”
“vou ESTAR verificando”

E sim

eu vou MANDAR
vou PASSAR
vou VERIFICAR

(muito mais simples,

mais elegante e CORRETO).

* Da mesma forma é incorreto perguntar:
COM QUEM VOCÊ QUER ESTAR FALANDO?

- Veja como é o correto e mais simples: COM QUEM VOCÊ QUER FALAR?

- Ao telefone não use: Quem gostaria? (É de matar...)

- Não use: peraí, agüenta aí, só um pouquinho (prefira: Aguarde um momento, por favor)

- Por último, e talvez a pior de todas: Por favor, arranquem os malditos SEJE e ESTEJE do seu vocabulário (estas palavras não existem!!)

- Não é elegante você tratar ao telefone, pessoas que não conhece, utilizando termos como:
querido(a), meu filho(a), meu bem, amigo(a)... (a não ser que você esteja ironizando-a(o).
Utilize o nome da pessoa ou senhor(a).

Agora, explicações de algumas expressões que usamos e nem sempre sabemos de onde originou-se:

NAS COXAS
As primeiras telhas do Brasil eram feitas de argila moldada nas coxas dos escravos.
Como os escravos variavam de tamanho e porte físicos, as telhas ficavam desiguais.
Daí a expressão fazendo nas coxas, ou seja, de qualquer jeito.

VOTO DE MINERVA
Na Mitologia Grega, Orestes, filho de Clitemnestra, foi acusado de tê-la assassinado.
No julgamento havia empate entre os jurados, cabendo à deusa Minerva, da Sabedoria, o voto decisivo.
O réu foi absolvido, e Voto de Minerva é, portanto, o voto decisivo.

CASA DA MÃE JOANA
Na época do Brasil Império, mais especificamente durante a menoridade do
Dom Pedro II, os homens que realmente mandavam no país costumavam se encontrar num prostíbulo do Rio de Janeiro cuja proprietária se chamava Joana. Como, fora dali, esses homens mandavam e desmandavam no país, a expressão casa da mãe Joana ficou conhecida como sinônimo de lugar em que ninguém manda.

CONTO DO VIGÁRIO
Duas igrejas de Ouro Preto receberam, como presente, uma única imagem de determinada santa, e, para decidir qual das duas ficaria com a escultura, os vigários apelaram à decisão de um burrico. Colocaram-no entre as duas paróquias e esperaram o animalzinho caminhar até uma delas.
A escolhida pelo quadrúpede ficaria com a santa. E o burrico caminhou direto para uma delas...
Só que, mais tarde, descobriram que um dos vigários havia treinado o burrico, e conto do vigário passou a ser sinônimo de falcatrua e malandragem.

A VER NAVIOS
Dom Sebastião, jovem e querido rei de Portugal (sec XVI), desapareceu na batalha de Alcácer-Quibir, no Marrocos. Provavelmente morreu, mas seu corpo nunca foi encontrado.
Por isso o povo português se recusava a acreditar na morte do monarca, e era comum que pessoas subirem ao Alto de Santa Catarina, em Lisboa, na esperança de ver o Rei regressando à Pátria. Como ele não regressou, o povo ficava a ver navios.

NÃO ENTENDO PATAVINAS
Os portugueses tinham enorme dificuldade em entender o que falavam os frades italianos patavinos, originários de Pádua, ou Padova.
Daí que não entender patavina significa não entender nada.

DOURAR A PÍLULA
Antigamente as farmácias embrulhavam as pílulas amargas em papel dourado para melhorar o aspecto do remedinho.
A expressão dourar a pílula significa melhorar a aparência de algo ruim.

SEM EIRA NEM BEIRA
Os telhados de antigamente possuíam eira e beira, detalhes que conferiam status ao dono do imóvel.

Possuir eira e beira era sinal de riqueza e de cultura.

Estar sem eira nem beira significa que a pessoa é pobre e não tem sustentáculo no raciocínio.

Comportamento // Geração web constrói seu código sexual


Matéria extraida do Jornal Diário de Pernambuco.
Praticar orgias e registraro sexo na câmera do celular são experiências cada vez mais comuns entre adolescentesde classe média
Aline Moura e Maria Carolina Santos // Diario
alinemoura.pe@diariosassociados.com.br
carolinasantos.pe@associadospe.com.br

É cada vez mais comum ouvir histórias de gente com menos de 18 anos que participa de festas como a do sorvete, do pijama, do cubo de gelo. Gente muito jovem que também aceita integrar orgias. Às vezes, tudo isso é filmado. E os garotos e meninas que aderem a essa prática, aparentemente, fazem tudo sem culpa e de forma natural. Os encontros são realizados em apartamentos de classe média, onde o clímax pode acontecer com troca de casais.


Pesquisador Felipe Rios diz que é preciso cuidado para não entrar numa onda retrógrada. Foto: Ines Campelo/DP/D.A Press
As aventuras apimentadas mostram que os filhos da internet já dissociam a sexualidade da reprodução e da simbologia do pecado. Mas, por outro lado, eles podem ficar expostos mais cedo a algumas experiências traumáticas e a relações sem disponibilidade para vínculos e ternura. Para a dentista Claúdia*, não foi nada fácil ouvir uma mãe contar, em sua academia de ginástica no Parnamirim, que flagrou a filha de 14 numa orgia, num apartamento em Candeias, Jaboatão dos Guararapes.

A cena abalou a relação de confiança entre as duas e deixou sequelas. A mãe pegou a adolescente de surpresa, numa balada oferecida por uma amiga de escola. Quando foi surpreendida, a garota fazia sexo oral em um menino, ao lado de outros adolescentes sem roupa e lambuzados de sorvete. E tudo só foi descoberto porque, depois de deixar a filha no prédio da amiga, a mãe voltou para entregar um sorvete de creme que a menina tanto procurou para levar à festa.

O porteiro iria receber a encomenda, mas pediu que a própria mãe entregasse. Só que a porta estava destrancada e ela flagrou a filha. Segundo a sexóloga e psicóloga Vitória Menezes, se não há diálogo entre pais e filhos e estabelecimento de limites, não adianta adotar atitudes punitivas em casos como esse. "Os filhos chegam em casa, se trancam no quarto e os pais não sabem nem que tipo de música eles gostam, quem são seus amigos, ou conversam com os pais deles. Então, não adianta punir um comportamento sexual se não há compromisso em outras áreas da vida do filho. Ser pai e mãe exige compromisso", pondera.

Vitória Menezes explicou que alguns adeptos deste tipo de orgia se sentem felizes e não apresentam qualquer trauma porque estão acostumados a cultivar relações superficiais, começando no próprio lar. "Se não há embate emocional entre as partes, não há problemas. Esse tipo de sexo é comum desde os banhos de Roma. A curiosidade faz parte do desenvolvimento e não se pode dizer que é o fim do mundo. Agora, e o 2º capítulo? Será saudável só achar graça na transgressão, no que é proibido", afirma a psicóloga. "Todo mundo já ouviu falar nesse tipo de festas com orgias. Não vou julgar quem já fez, mas eu não faria. Cada um tem sua liberdade, mas eu tenho meus limites", acrescentou a estudante Rebeca Ventura, 17 anos.

Pânico moral - O coordenador do Laboratório de Estudos da Sexualidade Humana da UFPE, Luís Felipe Rios, lembra que é preciso ter cuidado ao avaliar casos como este, para que não se entre no "pânico moral", uma onda retrógrada sobre questões sexuais. "Os movimentos sociais, nas décadas de 60 e 70, lutaram muito para dissociar sexualidade de reprodução e localizar a sexualidade num campo legítimo de prazer. Podemos avaliar positivamente alguns fenômenos que resultaram disso, como maior equidade sexual das mulheres. Antes, os homens podiam transar desde a adolescência, mas as mulheres nada podiam em relação ao sexo, sob o risco de serem estigmatizadas como fáceis", frisa. Luís Felipe acrescentou que a sexualidade vivenciada com prazer é positiva. "O modo de se divertir com o próprio corpo, sozinho, em dupla ou em grupo não deve se perder. Agora, o exercício da sexualidade deve se dar sempre num clima de consentimento mútuo", opinou. * Nomes fictícios

sábado, 18 de abril de 2009

Quem é apto para viver em tempos de crise?


Postado pelo Pr. Agnaldo Lins.
Texto II Reis 7: 1-15.
Introdução
Estamos vivendo no meio de uma crise financeira generalizada, este é o assunto predominante.
A crise financeira levou as grandes “potências mundiais” (EUA) a entenderem que não são tão fortes assim. (a realidade do dos EUA). Os efeitos da globalização.
Por outro lado observamos as catástrofes naturais também assolando de forma assombrosa.
São as chuvas em demasia (Altamira no Pará, e no estado do Maranhão).
E não podemos esquecer os terremotos na Itália onde dezenas de pessoas morreram soterradas. (cena onde mais de 200 pessoas em funeral coletivo).
Diante disso nos perguntamos: Como viver em tempos de tantas crises?
Elucidação
O texto que acabamos de ler no situa em um tempo de uma crise absoluta vivida pelo povo de Israel.
Isso acontece mais ou menos no ano 850 a. C. no reinado de Jorão um rei mal que fez o que era mal perante o Senhor e fez pecar todo povo.
Pela desobediência do povo, Israel foi cercada (sitiada) e ficou preso dentro dos seus próprios muros: ninguém entrava ninguém saía. (II Rs. 6: 24).
Com isso sobreveio uma grande crise: fome e improdutividade, porque ninguém podia sair ao campo e produzir.
Vejamos o que isso gerou:
1 – Fome tenebrosa: (6. 25). Cabeça de Jumento a preço de filé miglon, esterco de pombo valia ouro.
2 – Miséria absoluta (6. 28,29). As mulheres que resolveram coser os filhos e comê-los. (comeram um, mas outro...).
3 – O desânimo do rei (6. 26, 27). O rei estava interiormente arrasado.
Amados o contexto do mundo em que vivemos hoje não é tão diferente desse que acabamos de ler.
A miséria, o desemprego, a elevação do custo de vida, os dramas familiares, as catástrofes acabam causando um clima de desânimo e derrota em muitas pessoas.
No entanto é nesse contexto de tragédia que Elizeu, profeta do Senhor profetiza que Deus socorrerá o seu povo (7. 1,2). “Amanhã a estas horas, mais ou menos, a oferta será maior do que a procura. Vai haver abundância”.
Deus fará um milagre, mas para que esse milagre aconteça quem se colocará na brecha? Quem se deixará usar por Deus?
Deus faz milagres, sem dúvidas, mas muitas vezes para que eles aconteçam Deus quer que nos disponhamos, que desencruzemos os braços, que façamos a nossa parte.
Temos que ter disposição para superar as crises da vida. Como disse certa feita Caio Fábio: “para se viver no tempo de abundância basta ser humano. Mas para viver no tempo de calamidade há de ter mais do que a nossa natural humanidade”.
No tempo de crise, quando olhamos a nossa volta e não enxergamos portas abertas e nem saídas é necessário que tenhamos coragem para enfrentar desafios.
Tema: Quem é apto para viver em tempos de crise?
Olhando para o texto que lemos, ele nos dá a resposta. Vejamos então:
Quem estar apto a viver em tempos de crise em:
1º Lugar: Pessoas que sabem o que é sofrer (7.3).
Poderíamos pensar que essas pessoas seriam os mais fortes e saudáveis, os grandes líderes, os grandes estrategistas.
Mas não, o texto nos informa que foram quatro leprosos que eram homens estigmatizados, seres cuja vida era de sofrimento, dor e necessidade.
Pra viver neste mundo onde a dor, a humilhação, as tristezas, as desilusões e a falta de amor impera é necessário saber o que é sofrer.
Esses homens foram preparados pelo sofrimento da vida para enfrentar o sofrimento.
Para viver neste mundo é necessário reconhecer a nossa posição, nos desapegar das coisas passageiras.
Para vivermos neste mundo precisamos ser pessoas de fibra, força de vontade, gente que sabe o que é padecer.
Quem estar apto a viver em tempos de crise em:
2º Lugar: Pessoas que não têm medo de enfrentam desafios (7.4ª).
Atitude de acomodação diante das dificuldades, encruzar os braços, esperar o barco afundar é covardia.
O verso três nos informa que aqueles homens indagaram a si mesmos: “Para que estaremos nós aqui até morrermos? Se vamos morrer vamos morrer lutando”.
Morrer acomodado na indiferença é morrer indignamente, é preciso enfrentar a tragédia com ação.
Conta-se a história de um homem, auto executivo que perdeu o emprego...
Não se acomode diante de problemas na sua vida (medos, saúde, problemas familiares etc.) não desista sem lutar.
Quem estar apto a viver em tempos de crise em:
3º Lugar: Pessoas que mesmo diante da crise entendem que a vida pode melhorar. (7. 4b).
O verso quatro parte A, diz: “Se nós entrarmos na cidade, há fome na cidade – morremos lá. Se ficarmos sentados aqui também morreremos, vamos então ao arraial do inimigo. Se nos deixarem viver, viveremos; se nos matarem apenas morreremos”.
Talvez eles tenham pensado: “Pior não pode ficar”.
A situação daqueles homens era: Se ficassem sentados iam morrer se fossem até o arraial talvez morressem, então vamos agir!
Existem momentos na vida que temos que ousar, arriscar, de olhar a vida com otimismo e acreditar que a situação pode melhorar.
Quando compreendemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus é que nos dispomos a olhar a vida com otimismo.
Quem estar apto a viver em tempos de crise em:
4º Lugar: Pessoas que sabem qual é o tempo de Deus (7.5).
Qual o tempo certo para agir, qual a oportunidade, qual o tempo oportuno, qual é o tempo de Deus.
O verso que lemos nos informa que depois de refletirem sobre a situação era noite e se levantaram e foram.
Humanamente pensando talvez fosse sábio eles esperarem o dia amanhecer, estrategicamente eles foram no tempo errado aos nossos olhos.
Precisamos entender que nem sempre o tempo de Deus é o melhor tempo aos olhos humanos.
O tempo de Deus muitas vezes contraria o bom senso e o pensamento humano, mas quando é o tempo de Deus milagres acontecem.
O texto nos diz no verso 5 “que aqueles frágeis homens se levantaram ao anoitecer”. O verso 7 nos informa “que foi ao anoitecer que os inimigos fugiram”.
Amados quando nos levantamos com fé, Deus também se levanta e honra aqueles que neles confiam.
Veja o que Deus fez, no verso 6...
Deus nos desafia a confiarmos nEle e nos levantarmos da nossa apatia, de lutar, pois Ele é o Deus que guerreia por nós, Amém!
Conclusão
Certamente estamos vivendo num tempo de crise e de catástrofe, mas como temos reagido?
Deus lhe convida a tomar uma postura de fé diante das dificuldades, a não cruzar os braços, a não se dar por derrotado.
Vamos orar...