sábado, 4 de outubro de 2008

PENSAR E FAZER


Postado pelo Pr. Agnaldo Lins.
Texto: Cl. 3. 1-4. INTRODUÇÃO
Vivemos em um mundo extremamente mal onde temos uma grande missão: Viver para o bem.
Para isso temos que viver em constante vigilância porque se não ao invés de influenciar seremos influenciados.
E irmãos o que determina a nossa marca neste mundo está intimamente ligado com aquilo que buscamos e pensamos.
O que projetamos para as pessoas e para nós quase sempre é fruto do que está em nossas cabeças.
Somos frutos daquilo que ocupa nossas cabeças.
ELUCIDAÇÃO
A cidade de Colossos era uma cidade tipicamente pagã e influenciada pelo ritualismo judaico.
Os moradores desse lugar adoravam diversas divindades.
Cibele, Mene, Ísis, Serapis, Hélio, Serene, Demétrio e Artemis.
Alguns perigos rondavam aquela comunidade.
1-O paganismo: como vemos no cap. 3.5 Sss. (carnalidade, orgias).
2-A heresia Colossense (Cristo insuficiente).
Falsa filosofia e o cerimonialismo judaico (circuncisão física). Complemento para salvação.
Adoração a anjos, ascetismo (todo que brotava do corpo era mal).
A grande maioria dos membros desta igreja era convertida desse meio. (exortação Paulina fundamentada).
Se nos lermos a carta atentamente vamos descobrir o tema norteador é a suficiência de Cristo.
Paulo mostra de forma clara que Jesus e só Ele é suficiente para fé e existência da Igreja.
Nós também como Igreja somos constantemente assediados e ameaçados por ideologias que querem desestabilizar nossa segurança e fé.
Gostaria de pensar com os irmãos sobre isso.
Amados, Deus nos colocou neste mundo para influenciá-lo e não para sermos influenciados por ele.
Paulo mostra como podemos fazer isso:
1º Lugar: Devemos buscar os valores eternos v. 1.
Ele começa no verso primeiro, retomando o assunto do capítulo anterior.
E também apelando para fé dos verdadeiros crentes “Portanto”.
Se aqueles irmão de fato tinham sido ressuscitados com Cristo eles deveriam se esforçar e buscar os valores do reino.
A idéia aqui é: “estejam constantemente buscando isso”.
Devemos entender que aqui a ênfase não está no esforço em buscar, mas no que se busca.
A busca aqui não é uma busca para se descobrir, mas para se obter.
E a busca aqui é pelo eterno, duradouro.
Aqueles crentes deveriam se voltar para os valores eternos, do reino celeste.
Quando eles buscassem isso eles seriam preenchidos por algo vindo dos céus.
Bondades, humildade, mansidão, longanimidade, perdão e principalmente amor.
Enquanto o mundo busca essas esses valores nas vãs filosofias.
Paulo mostra que eles só podem ser alcançados através de Cristo.
Se eles procedessem assim receberiam, pois no alto habita Cristo que reina no trono à direita de Deus.
APLICAÇÃO
Meu amado o que temos buscado neste mundo?
Os bens passageiros que logo perdem o valor?
Ou os valores eternos, que duram para sempre.
A Palavra de Deus nos instrui a: buscar em primeiro o reino de Deus...
Do que o seu coração está cheio?
De amor, de perdão, de humildade, longanimidade?
Lembre: naquilo que investimos o nosso tempo é isso que encherá nossos corações.
A nossa boca fala daquilo que está cheio o nosso coração.
Busque a Deus e o seu coração, a sua vida estará cheia dos valores eternos.
Para fazermos a diferença e influenciar este mundo devemos:
2º devemos: Pensar nos valores eternos v. 2.
Paulo agora mostra que não devemos apenas buscar, mas pensar nos valores eternos.
Eles deveriam ponderar e ansiar pelo céu.
“Ponham suas mentes, imprimam em suas mentes as coisas que são lá do alto”.
A mesma linguagem ele usa em Romanos 12.21: “vençam o mal com o bem”.
Em 13.14: “revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e não façais nenhuma provisão para carne”.
Ainda em Filipenses 4.8: “Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo tudo o que é puro tudo o que é amável tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento”.
Quando olhamos para aquele contexto entendemos que aqueles irmãos precisavam buscar e pensar nos valores eternos.
APLICAÇÃO
Meus amados alguém já disse que mente vazia é oficina do diabo.
Eu acrescentaria que mente cheia de mundanismo e carnalidade é prenuncio de ruína.
Vivemos em um mundo globalizado e interligado pela internet onde com um simples clique nos leva aos mais diferentes ambientes.
Que tem muita coisa boa e muita coisa ruim também.
Onde pessoas passam se possível todo dia e noite e investem todo seu tempo.
No que você tem investido seu tempo?
Do que ou com que você tem enchido sua mente?
Vivemos em uma época em que os homens são mundanos e suas mentes são controladas.
Pelo mundo, pela carne e porque não dizer pelo diabo.
O único antídoto para um mundo como este é construirmos uma mentalidade celestial.
Ora se o céu é a nossa verdadeira pátria.
Se o céu é o nosso destino certo, quanto tempo gastamos pensando nele?
Se de fato temos certeza que estamos para lá, isso deve ocupar nossas mentes.
O céu é real meus amados e devemos e ele deve ocupar boa parte dos nossos pensamentos.
CONCLUSÃO
Paulo conclui dizendo que: esses valores devem marcar nossas vidas.
1-Morremos para este mundo v. 3.
Você se considera morto para os valores mundanos?
2-A nossa verdadeira vida será manifesta juntamente com Cristo v. 4.
Esta vida aqui não é nem sombra daquela que se manifestará com Cristo.
Você tem esperado isso?

Como definirmos a missão da Igreja sobre a terra?


Postado pelo Pr. Agnaldo Lins.
TEXTO: Atos 1:8
INTRODUÇÃO
O líder pacifista do século 19, Mahatma Gande depois de ler o N. T. várias vezes.
E comparar o que leu a respeito de Jesus e vida prática dos ditos cristãos ele disse:
“admiro o vosso Cristo, mas abomino o vosso cristianismo”.
Isso porque ele viu um grande desvio entre os ensinamentos de Jesus e o que os cristãos viviam.
Porque faltava vida, não quero aqui fazer uma apologia a Mahatma Gande, mas só atentar para esta crítica.
ELUCIDAÇÃO Encontramos em Atos capítulo 1 a narrativa de Lucas acerca da ascensão de Jesus ou mais especificamente dos versos 6 a 11.
Encontramos Jesus rompendo toda incredulidade, inclusive dos muitos seus seguidores que duvidaram da sua ressurreição.
O texto nos coloca em contato não apenas com o Cristo ressuscitado, mas com Ele instruindo seus apóstolos e demais seguidores.
Salta-nos aos olhos o fato que Jesus os instrui com relação a fatos que em breve iria acontecer. V. 4,5.
Mas o fato é que aquelas pessoas ainda tinham uma visão terrena V. 6. (ao político).
Vejam a resposta de Jesus no verso 7.
É como se Jesus estivesse dizendo: Os mistérios pertencem a Deus e as reveladas a vocês, portanto façam assim.
E finalmente chegamos a verso 8, onde queremos nos deter esta noite para nossa meditação.
Diante de tudo aquilo que estava acontecendo Jesus entrega a missão primordial da Igreja.
Ou seja, eles não deveriam esta preocupados com a restauração do reino de Israel, com volta de Cristo, mas cumprir a missão.
Certa feita perguntaram a Calvino: Se você soubesse que Cristo iria voltar amanhã o que você faria? Ao que ele respondeu: “Eu plantaria uma árvore”.
TEMA: Como definirmos a missão da Igreja sobre a terra?
Precisamos entender que a missão da Igreja começa,
Em 1º Lugar: Com uma dádiva: “mas, recebereis poder ao descer sobre vós o Espírito Santo”.
A Igreja naquele contexto, precisava do poder do para cumprir sua missão sobre a terra.
A palavra poder aqui é: “Dunamis” de onde vem a palavra “dinamite”.
Nós sabemos o poder que tem a dinamite. (prédios ruindo, rochas sendo fendidas).
A expressão “dinamus”, pode significar também autoridade..
O certo é que esse poder habilitaria a Igreja desempenhar a sua missão.
APLICAÇÃO
Nós como Igreja dos dias de hoje também precisamos desse poder e com certeza Deus nós já recebemos quando Deus nos converteu.
Tem muita gente por aí pregando uma segunda bênção, algo que a bíblia não confirma.
Dizem que o Espírito Santo é uma bênção posterior a conversão.
Gostaríamos de dizer que todo crente verdadeiro já recebeu o Espírito Santo em sua vida.
O que temos feito com o poder que recebemos da parte do nosso Deus?
Queridos, a missão da Igreja começa com essa dádiva, o poder do Espírito sobre nós, os seus filhos.
Mas não somente isso irmãos, a missão da Igreja também é composta:
E em 2º Lugar: De um propósito: “e sereis minhas testemunhas”.
Ser testemunha de Cristo deveria ser o alvo mais sublime da Igreja.
Testemunha aqui é: “Martus” de onde vem a palavra “martírio”.
Ou seja, a missão impõe ao cristão: verdade,sinceridade ou até desapego pela própria vida, mas testemunhar.
Ex. A história dos cristãos na Rússia.
Heb. 11: 36-38ª...
Ser testemunha é também oferecer toda glória a Deus (Paulo, Pedro, Silas nunca aceitaram ser adorados).
APLICAÇÃO Meus amados irmãos vivemos no meio de uma sociedade onde a preocupação principal é: “ter e não ser”.
E infelizmente vemos isso às vezes acontecendo dentro da Igreja.
Onde muitos muitas vezes na ânsia de ter fazem qualquer coisa, andam fora dos padrões de Deus.
O objetivo principal do poder de Deus sobre nós é para que sejamos e não tenhamos.
O ex. do irmão que queria andar sobre as águas...
Tem muitas pessoas por aí que estão mais interessados em ter do que ser.
Essas pessoas estão dando a glória a quem?
Mas, finalmente o Senhor Jesus instrui a Igreja que a missão da Igreja também é cpmposta:
Em 3º Lugar: De um objetivo: “e sereis minhas testemunhas onde: “tanto” em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria e até os confins da terra”.
Nós costumamos dizer: Jerusalém é o nosso campo (Belo Jardim), a Judéia é o nosso Estado (Pernambuco) e Samaria é o nosso País (Brasil) e daí aos confins da terra.
Não está de todo errado dizermos assim, mas isso tem algo ainda mais profundo a nos dizer.
Observe em sua bíblia a partícula “tanto”: não apenas, da mesma forma, tanto quanto em Jerusalém.
Jerusalém logicamente pode ser designado um lugar próximo a eles, ou seja, onde eles viviam.
E de certa forma era mais “fácil” ser cristão em casa.
Mas Ele prossegue dizendo que o testemunho era pra ser também na Judéia que era um pouco mais distante.
Mas a mesma exortação serve tanto quanto para Samaria.
O que representa irmãos Samaria? (inimizade, eram odiados e odiavam a Israel e estava ali bem ao ladinho deles).
Vocês devem ser testemunhas da forma lá também.
APLICAÇÃO Meus irmãos, como cristãos temos usado o poder de Deus para ser ou para ter?
Quando fazemos algo queremos que o nome Deus apareça ou nosso ou da nossa Igreja?
Deus nos deu a grande missão de sermos suas testemunhas aqui na terra.
Sermos reconhecidos como crentes dentro e fora da Igreja.
Quando sairmos dos portões da Igreja precisamos ser reconhecidos como cristãos tanto quanto da parte de dentro dos portões da delas.
Devemos ser crentes (Jerusalém, Judéia e também em Samaria).
Deve ser nosso objetivo ser reconhecidos como crentes onde quer que estejamos.
Ex. não acredito que fulano é crente!
Deus espera que nós testemunhemos dele em toda parte e até aos confins do mundo.
CONCLUSÃO
No reino de Deus não há lugar para crente 007, agente secreto, que ninguém sabe quem é.
Também não há espaço para crente Magaiver “profissão perigo”.
No reino de Deus só há espaço para aqueles que estão verdadeiramente comprometidos com o Senhor.
Deus nos deu o seu Espírito e o seu poder, portanto usemos tudo o que Ele nos deu para testemunhar do seu evangelho.

COMO SER UM CRISTÃO VENCEDOR?


Postado pelo Pr. Agnaldo Lins.
TEXTO: HEB. 12:1-3. INTRODUÇÃO As competições olímpicas eram práticas admiradas e apreciadas no mundo antigo.
Há bem pouco tempo observamos as olimpíadas de Pequim ou Beijim que mexeram com as nossas emoções.
Tanto Paulo como o escritor aos Hebreus apreciavam a prática esportiva e delas tiraram grandes para vida espiritual.
Ele apresenta aqui a imagem de um estádio lotado, onde os competidores precisam seguir uma regra, uma disciplina para serem bem sucedidos.
ELUCIDAÇÃO O texto que escolhemos para nossa meditação faz parte do texto que trata dos heróis da fé. (portanto).
Vamos acompanhar os versos 30-40. Esse é o contexto descrito pelo escritor.
Principalmente os versos 36-38ª. Que nos apresenta a fé levando os cristãos às últimas conseqüências.
O contexto remonta o cenário da morte de muitos cristãos, sendo mortos nas arenas, devorados pelas feras.
Outros: sofriam escárnios, açoites, algemas, prisões, apedrejamento, eram provados, serrados pelo meio e mortos ao fio da espada.
Tendo como pano de fundo tudo isso, o autor da carta exorta aos cristãos hebreus como eles deveriam se comportar no meio de tudo isso.
TEMA: COMO SER UM CRISTÃO VENCEDOR?
1º Nos livrando do peso do pecado. V.1.
Como a figura fornecida aqui é o contexto das competições gregas.
É nessa imagem que observamos os competidores sendo assediados e ovacionados pelos espectadores. (nuvem de testemunhas).
Paralelamente também podemos trazer a imagem de quando os cristãos eram jogados dentro das arenas para serem devorados vivos pelas feras.
Aonde a multidão perversa ia ao delírio, chegamos a imaginar um ginásio histérico numa noite de competição de luta livre.
Voltando para o contexto das competições, o autor carta traz também a figura de que o atleta para competir, precisava se desfazer de todo peso que lhe atrapalhasse. (desembaraçando-nos de todo peso de pecado que tenazmente nos assedia).
Todo peso deveria ser abandonado para que ele pudesse desenvolver seu papel de forma desimpedida. (corramos com perseverança a carreira que nos está proposta).
APLICAÇÃO Meus amados a vida cristã é de forma prática aqui comparada a uma competição.
Onde vencedores precisam ultrapassar muitos obstáculos: desde uma vida disciplinada a muitas outras coisas.
Este mundo é uma grande nuvem de testemunha a nos observar em tudo que fazemos.
E quantas vezes o mundo olha para nós e torce para que caiamos.
Deus nos propõe uma carreira cristã onde é necessário nos desfazer de tudo aquilo que nos atrapalha.
Onde precisamos nos livrar de todo peso de pecado que arruína nossa vida.
Meu querido o que tem pesado sobre você? Se desfaça de tudo para que você desenvolva sua vida como Deus.
A exortação de Deus pra nós hoje é: se desfaça de tudo o que tem pesado sobre nossas vidas.
Tem um cântico antigo que diz: vem deixar o teu fardo pesado aos pés de Jesus...
2º Olhar com firmeza pra Cristo. V. 2.
O escritor agora lembra que um bom competidor deve focar sua visão em um ponto fixo.
Ou seja, o atleta deve guardar em sua mente a imagem da linha de chegada.
Ninguém alcançará sucesso em uma corrida se ao invés e olhar pra frente ficar olhando para os lados e não para o alvo.
No caso aqui dos cristãos hebreus eles deveriam ter como ponto fixo a pessoa de Jesus, o mais perfeito exemplo de humanidade.
Ele é o autor da salvação, dele procede à salvação.
Ele é também consumador, aperfeiçoador, que garante o prêmio no final de tudo.
O obteve esse direito com muito sofrimento, sofrendo humilhação no lugar deles. (suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, vergonha).
APLICAÇÃO Meus amados irmãos, um dia desses li que as nossas dificuldades só se tornam grandes quando deixamos de olhar pra Cristo e é isso mesmo.
Há uma necessidade urgente de no exercício da nossa vida cristã de fixarmos o nosso olhar na pessoa de Cristo.
Pois se os nossos olhos estiverem fixos nas circunstancias, para fraquezas e deficiências corremos o risco de desistirmos. Lembra de Pedro?
Eu no quartel na corrida do infante.
Para quem você tem olhado no exercício da vida cristã?
Olhe tão somente pra Cristo, pense na linha de chegada.
3º Devemos considerar o testemunho de Cristo. V. 3.
A palavra considerar que aparece no texto significa: meditação, reflexão, em tudo aquilo que Jesus sofreu por nós.
A palavra também traz o significado de: Soma somar, fazer uma conta.
No caso dos atletas aqui, eles antes de desistirem deveriam mentalizar não só o sofrimento, mas a vitória.
Eles não deveriam olhar os exemplos daqueles que ficavam pelo caminho exaustos.
Aqueles para justificar a desistência apontavam o fracasso do próximo.
No caso dos cristãos como eles deveriam fazer essa conta?
1º Eles deveria fazer uma soma de todo sofrimento que Cristo passou. (aquele que suportou tamanha oposição).
2º Deveria somar toda a perseverança que Cristo teve para cumprir o seu papel. (para que não nos fatigueis, esgoteis desmaiando em vossas almas).
3º E agora, eles deveria somar isso a situação deles e tirar a prova.
Quem sofreu maior adversidade, Cristo ou eles?
Como humanos eles eram tendentes a desanimar e achar que estavam sofrendo demais.
Com isso viria o desânimo, mas o escritor chama a atenção dos leitores que eles deveriam considerar atentamente o testemunho de Cristo.
APLICAÇÃO Meus irmão o que temos considerado no exercício de nossas vidas?
Muitas vezes perdemos o foco e achamos que somos os mais sofredores do mundo.
E muitas vezes chegamos até a desejar a vida do próximo (a vida do vizinho é melhor que a minha)
Como humanos que somos temos a tendência de desanimar, quando isso chegar em sua vida meu amado, olhe pra Cristo.
Antes de reclamar de qualquer coisa, lembre do que Cristo sofreu por você sem merecer.
Na hora que chegar o desejo de desistir lembre que Jesus perseverou até o fim.
Não pense que o peso que você carrega é o mais pesado, pois foi Cristo quem fez isso por você.
CONCLUSÃO
A vida cristã exige de nós uma grande disciplina.
Um atleta tem requisitos a serem cumpridos, tarefas a serem executadas. Não é diferente na vida cristã.
Se quisermos viver uma vida aprovada por Deus: a Palavra nos oferece o caminho: se livre do peso do pecado, olhe para Cristo e reflita em tudo que Ele fez por você. Amém!

AS NOSSAS AÇÕES REVELAM NOSSAS PRIORIDADES.


Postado pelo Pr. Agnaldo Lins.
TEXTO: Lc. 10: 38-42.
INTRODUÇÃO
Constantemente temos que fazer escolhas e nem sempre fazemos as que são corretas.
A urgência que tanto nos assedia-nos leva-nos muitas vezes a viver a fazer quase que ao acaso.
E quando percebemos a nossa escala de prioridade torna-se muito distante daquilo que muitas fezes idealizamos.
Por exemplo: Temos em nossas cabeças que Deus tem que ocupar o primeiro lugar em nossas vidas.
Mas quando paramos por um momento chegamos a triste conclusão que Deus foi relegado a último lugar.
O mundo moderno pelas ações claramente se percebe ou dar a entender que não precisa de Deus. (parece).
E facilmente percebemos que o humano e transitório tomou o lugar do eterno e duradouro.
As pessoas cada vez mais vivem nesse mundo como se ele nunca fosse passar.
Deus muitas vezes não passa de um ritualismo, onde as pessoas dizem que crêem, mas no fundo não crêem.
Ou como ouvi uma professora atéia dizer: “Deus é um mal necessário”.
Como está a escala de prioridades em sua vida?
ELUCIDAÇÃO
Quando lemos sobre Jesus entendemos que o seu ministério foi um ministério itinerante, ou seja, Ele estava constantemente se deslocando de um lugar para outro.
Como de costume no texto lido, Ele está chegando a um povoado, que embora não seja citado, podemos afirmar (textos paralelos) que esse povoado é Betânia.
Casa de Marta (a irmã mais velha por isso ela é citada primeiro) e Maria que eram irmãs de Lázaro.
O texto descreve uma cena comum onde Jesus e seus discípulos se deslocam até esta casa onde será servida, uma refeição, algo que revela uma grande consideração pela do Mestre.
Para aquela refeição tinham cerca de 15 pessoas (Jesus, os 12 e mais Marta e Maria).
Aquele era um momento especial afinal aquela família estava recebendo em casa a Jesus.
Como então recebê-lo? Certamente da melhor forma, mas como seria isso?
Gostaria de pensar sobre isso com os irmãos esta noite.
TEMA: AS NOSSAS AÇÕES REVELAM NOSSAS PRIORIDADES.
1ª Ação: Maria: Ação de quem mostra que Deus está em primeiro lugar. V. 39.
Lemos no texto que Marta tinha uma irmã chamada Maria.
Vejamos suas ações:
1ª Ela quedava-se assentada aos pés de Jesus: (a expressão aqui lembra queda, e essa é a disposição de Maria, totalmente entregue aquela situação).
O que a levaria posteriormente em um texto paralelo a ungir os pés de Jesus.
2ª Ela não apenas assentou-se, mas ouvia os ensinamentos de Jesus.
Talvez aquele fosse o momento mais especial da vida de Maria, por isso ela o fez com tanta veemência.
Aproveitando tanto o momento tanto pra ver como para ouvir os seus ensinos.
Para Maria Jesus era o mais importante, era a sua prioridade.
APLICAÇÃO
Meu amado, o que tem sido mais importante na sua vida?
O que tiver maior destaque na sua vida é isso que determinará suas prioridades.
Para Maria a prioridade era Jesus. Ela em meio a tudo que circundava aquele ambiente parou e ouviu o que Jesus tinha para ensinar.
O que tem impedido de ouvirmos Jesus? (o corre, corre, o mundo, as preocupações, o que?). Maria nos deixa um grande ensino.
2ª Ação: Marta ação de quem mostra que Deus fica sempre pra depois. V. 40.
Quais são as atitudes de Marta?
1ª Agitava-se de um lado para outro.
A expressão aqui denota alguém que está prestes a entrar em um estado de stress mental.
Ela se sentia responsável por tudo.
Imaginamos que Jesus tivesse mandado alguém avisar que estava vindo.
Certamente quase tudo estava pronto, mas ela queria tudo perfeito.
2ª coisa: Ela reclama.
a) Com Jesus (não ti importas que minha irmã tenha me deixado com todo serviço, ordene que ela venha me ajudar).
Em outras palavras ela estava dizendo pra Jesus que Ele não estava sendo justo.
b) Ela também acusa sua irmã (Não é justo que ela fique aí no bem bom eu sozinha tenha que trabalhar.).
Encontramos aqui uma pessoa stressada com as preocupações deste mundo.
APLICAÇÃO
Quantas vezes nos comportamos assim, estamos agitados, stressados e achamos que só com as nossas ações as coisas vão se resolver.
Quantas vezes não percebemos que temos tanto e estamos preocupados com tão pouco.
Quantas vezes no nosso stress reclamamos de tudo e até de Deus.
Queremos que as coisas sejam do nosso jeito, do jeito que agente acha que é o certo.
Meu irmão, minha irmã descanse em Deus.
O Salmista escreve no Salmo 37:8: “Deixa a ira, abandona o furor; não te impacientes; certamente, isso acabará mal”.
Lembre-se que: os cuidados pelas coisas deste mundo podem constituir uma armadilha para nossa alma, se lhe tributarmos excessiva atenção.
Não esqueça que aquilo que foge ao seu alcance só Deus pode resolver.
CONCLUSÃO
Gostaria de concluir usando as palavras de Jesus, dizendo que:
1- As nossas inquietações não vão nos ajudar em nada. V. 41, 42ª.
A expressão: “Marta, marta” revela desaprovação de Jesus, mas também revela preocupação por ela.
Ele deixa claro que o que importa na verdade é ouvi-lo.
2- Descansar em Deus é o que melhor podemos fazer. 4. 42b.
Quando Deus ocupa o primeiro lugar em nossas vidas experimentamos paz em nossos corações e isso ninguém tirar de nós.
O que tem sido prioridade em sua vida?
Você está vivendo como Marta ou como Maria? Pense sobre isso.
Que Deus nos abençoe!

A gratidão o diferencial da verdadeira fé.


Postado pelo Pr. Agnaldo Lins.
Texto: Lc. 17: 11-19.
INTRODUÇÃO: A importância da gratidão... (texto).
ELUCIDAÇÃO: Encontramos no Evangelho de Lucas esse registro singular em uma das intervenções milagrosas do Senhor Jesus.
O texto descreve: a cura de dez leprosos.
Essa narrativa só aparece em Lucas e algo nos chama atenção: a forma como acontece o milagre, como mostra o verso 14...
Jesus aqui não tem que impor as mãos sobre eles ou qualquer coisa semelhante para que eles fossem curados.
A lepra naquele contexto era algo terrível, a pessoa contaminada perdia todos os direitos de convivência na sociedade e até na própria família. (imundo).
Os judeus eram pessoas reservadas, separadas, não tinham comunhão com todas as pessoas.
Mas quando a lepra os atingia essa barreira era derrubada, como mostra o texto aqueles homens eram de nacionalidade mista.
Como diz o comentarista bíblico Willian Hendriksen: “A miséria gosta de companhia e quando uma pessoa era afetada pela lepra, a nacionalidade deixava de ser uma barreira para comunhão: Judeus e Samaritanos são capazes de unirem-se”.
Existia uma grande separação entre judeus e samaritanos, pois eles eram inimigos declarados.
E olhando para o texto eu gostaria de nesta noite refletir com os irmãos e tirar algumas lições para nossa reflexão.
Tema: A gratidão o diferencial da verdadeira fé.
E eu gostaria de chamar a atenção dos amados para algumas semelhanças entre estes homens.
1º Semelhança Todos eles estavam enfermos. V. 1,13ª. (Ao entrar numa aldeia, saíram-lhe ao encontro dez leprosos, que ficaram de longe).
O texto nos mostra que havia consciência da parte deles:
1º- Porque o texto mostra que eles eram leprosos.
2º- O texto também diz que eles ficaram de longe (um doente de lepra teria que manter certa distância das outras pessoas).
2º Semelhança Todos eles estavam decididos a fazer alguma coisa. V. 13b (e lhe gritaram, dizendo: Jesus, Mestre, compadece-te de nós!).
A lepra em um estado mais avançado deixava afetava até a voz. (rouquidão, até a perda total).
Mas o texto nos mostra que aqueles homens ainda tinham certo vigor: Eles gritaram (esforço conjunto).
A disposição deles em fazer alguma coisa, foi: “Gritar por Jesus!”
APLICAÇÃO
Quantas vezes somos afetados por coisas, ou acontecimentos em nossas vidas e nos damos por vencidos.
Muitas vezes as fraquezas roubam nossas forças e nos damos por vencidos.
Os jogos olímpicos nos mostram histórias de superação, partidas quase perdidas...
Aprendemos com estes homens que nunca devemos cruzar os braços diante de qualquer situação.
Não sei o que afeta sua vida, a sua comunhão com Deus, mas não desista de lutar clame por Jesus.
3º Semelhança Todos eles obedeceram a Jesus. V.14ª (Ao vê-los, disse-lhes Jesus: Ide e mostrai-vos aos sacerdotes).
Era lei entre os judeus quando se suspeitava que alguém tinha sido curado de lepra essa pessoa teria que se apresentar a um sacerdote para que ele desse o veredicto.
A expressão “indo” que aparece no texto mostra que eles obedeceram ao que Jesus lhes mandou.
APLICAÇÃO
Meus queridos, quantas vezes queremos a bênção de Deus, mas não estamos dispostos a obedecer, a fazer qualquer esforço.
Aqueles homens recorreram à fonte certa, mas também tiveram que fazer algo, obedecer se esforçar.
Você quer a benção de Deus? Obedeça ao que a Palavra de Deus manda.
4º Semelhança Todos foram curados. V. 14b.
De caminho para o sacerdote, uma corrente de saúde e vigor começa a percorrer cada tecido de seus corpos.
E eles foram completamente sarados, de quase mutilados e mal cheirosos brota saúde e força.
APLICAÇÃO
Quantas bênçãos o Senhor tem derramado sobre nós.
Quantas curas no corpo e na alma Deus têm feito em nós.
Vemos nos nossos dias muitos se agregando ao círculo cristão que só querem as bênçãos de Deus, mas não querem nada com o Deus das bênçãos.
Mas aqui se encerram as semelhanças entre estes homens.
E eu gostaria de concluir destacando a ultima lição que mostra a grande diferença entre eles.
5º Só um deles voltou para agradecer. V. 15, 16.
O texto destaca ações que fazem deste homem portador de uma fé verdadeira.
1º- Ele voltou “ação instantânea”. Ele não esperou, mas, voltou imediatamente (meia volta).
2º- Ele não apenas volta, mas “volta dando glória a Deus em alta voz”.
A sua voz talvez fragilizada pela doença que tinha a momentos atrás, agora irrompe em louvor a Deus (reconhecendo assim a grande benção recebida).
Ele prostra-se com o rosto em terra aos pés de Jesus, agradecendo-lhe por aquele poderoso feito.
Ação que mostra a posição de humildade que ele se colocou.
3º- Ele era samaritano (e este era samaritano). Povo odiado pelos judeus.
Mas foi exatamente ele que voltou. Isso explica a admiração de Jesus. V. 17,18.
APLICAÇÃO
Amados, a gratidão é um diferencial da verdadeira fé.
O nosso amor a Deus entre outras coisas de se demonstrar através da nossa gratidão.
Você tem sido uma pessoa grata diante de Deus?
CONCLUSÃO: A gratidão na vida deste homem fez a diferença.
As palavras de Jesus demonstram isso. V.19.
Embora todos tenham sido curados só o samaritano alcançou a salvação.
Quem poderá descrever o valor de um coração grato?
Esse exemplo de gratidão ficou como que gravado ou esculpido sobre a rocha, mais do que isso nas páginas das Escrituras Sagradas. (ênfase no que volta).
Seja uma pessoa grata isso alegra o coração de Deus. Poderíamos dizer que gratidão é o oposto de murmuração.

Deus nos deu.


Postado pelo Pr. Agnaldo Lins.
Texto: Jo 3:16
INTRODUÇÃO
Hoje é dia dos pais, e talvez você tenha dado valiosos presentes ou recebido também.
Ou talvez você tenha dado um presente simples sem muito valor material ou talvez nem tenha dado ou recebido pela falta de condições.
Eu gostaria de nesta noite de falar de um pai que deu presente e um presente tão valioso que nem outro na face da terra teve nem nunca terá condições de dá.
Esse pai é tão rico que nem Bill Gates, nem Silvio Santos, nem Roberto Justus, nem qualquer milionário sobre a terra pode ser comparado a Ele.
E outra coisa: Com certeza (muitos) que estão aqui receberam presente dEle, pois este presente é tão valioso e tão grande que pode ser dividido com muitas pessoas.

ELUCIDAÇÃO

O Evangelho de João é diferente dos outros três, tanto na sua estrutura como no propósito.
Ele não é um sinótico...
Ele expõe com muita ênfase a pessoa de Jesus e também com profundidade o amor de Deus através de dEle.
Não que os outros não o façam, mas em João o assunto é mais evidente.
E é exatamente sobre isso que gostaria de meditar com os amados nesta noite, sobre esse Pai amoroso, que nos deu o maior presente que jamais poderá ser igualado.
E olhando para esse versículo descobrimos as características deste presente.
Quais são as características deste presente que Deus Pai nos deu?
O presente que Deus Pai nos deu se caracteriza em:
1º Lugar: Pelo seu modo. (de tal maneira).
Esta expressão significa: “em tal grau infinito... de tal maneira gloriosa transcendente”.
Há uma ênfase tremenda na expressão com intuito de nos fazer compreender.
No português poderíamos dizer que seria um grau tão infinito que levaria a exaustão lingüística.
De tal maneira Deus amou. Amou aqui é tão intenso e único que o verbo “amar” aparece na forma (única suficiente: cobre o passado, presente e futuro).
O fato único nos faz concluir que: ninguém jamais amou como Deus pai e nem jamais amará.
Aplicação
Nós recebemos deste amor. Somos alvos deste amor.
Lembremos que ser amado por Deus é o maior bem que se pode receber na terra.
O profeta Jeremias fala desse fato com muita profundidade “De longe se me deixou ver o SENHOR, dizendo: Com amor eterno eu te amei; por isso, com benignidade te atraí”.
Mas esse presente que Deus Pai nos deu também se caracteriza em:
2º Lugar: Pelo seu objeto. (O mundo).
De tal maneira Deus amou o “mundo”.
Quando os escritores usam a palavra mundo pelo menos cinco significados são possíveis:
1- O universo 2- A humanidade 3- Público em geral 4- Humanidade carente de
Deus 5- O reino do mal.
No texto lido fica claro que o mundo ao qual João se refere é o mundo formado pela humanidade pecadora que necessita da salvação.
Que mesmo estando na condição de pecadores Deus reconhece como sendo sua criação.
Apesar de tudo Deus amou este mundo perdido, que nada podia lhe oferecer em troco.
O texto de Romanos 5: 5-10...(ler) nos mostra as qualidades do objeto que Deus amou.
No verso 6 (ímpios) no verso 8 (pecadores) e no verso 10 (inimigos de Deus).
Aplicação
Irmãos não tínhamos nada a oferecer a Deus e mesmo assim Ele nos amou.
Entre outras coisas o amor de Deus é incondicional.
Mesmo pecadores, inimigos de Deus Ele resolveu nos amar.
Mas também o presente que Deus Pai nos deu se caracteriza em:
3º Lugar: Pela sua oferta. (seu único Filho).
Deus ofereceu seu “único” filho como oferta pelo pecado.
A dor de Deus em oferecer seu filho (Deus amou o mundo, mas também ama seu filho)
A linguagem de João em enfática para mostrar que Deus deu, entregou, para mostrar seu amor.
Paulo em Romanos 8:32 diz que: “Que Ele não poupou o seu próprio Filho”.
Ele o ofereceu em sacrifício por nós e o seu amor é caracterizado pela entrega, Deus dá, oferece.
Aplicação
Este amor não pode ser comparado ou encontrado em qualquer lugar ou pessoa, mas somente em Deus.
Os amores do mundo querem sempre algo em troca, porém Deus se oferece.
O amor de Deus não procura dignidade no objeto, o amor do mundo quer sempre algo uma recompensa.
O amor do mundo é impulsionado pelo desejo de possuir a qualquer custo.
O amor de Deus não força é desprovido de segundas intenções.
A oferta de Deus é tão grande que jamais poderemos retribuir.
Pois mesmo depois de recebermos este amor o que oferecemos a Deus já o pertence.
Ele nos deu tudo o que não tínhamos, e tudo o que temos lhe pertence.
E finalmente o presente que Deus Pai nos deu se caracteriza em:
4º Lugar: Pelo seu propósito. (para que todo aquele que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna).
Deus ao contrário do que muita gente pensa não é um Deus fatalista que abandona.
Mesmo que o evangelho seja proclamado a todos os povos “nem todos crerão”. (texto)
Porém todo aquele que crer entre todos os povos receberá a vida eterna.
“Perecer” no texto não é simplesmente morte física, mas morte espiritual.
“Perecer” e “vida eterna” mostram o grande contraste existente entre um e outro.
E a única forma de receber essa vida eterna é crer em Jesus, o Filho de Deus.
Por isso Ele enviou seu filho para tão grande missão.
Aplicação
Bendito seja Deus, pois foi Deus que nos deu a graça de crermos no seu filho.
Sem a intervenção dEle estaríamos perdidos.
Estávamos mortos nos nossos delitos e pecados e Ele nos alcançou com a vida eterna. Amém!
Conclusão Como devemos reagir diante de tão grande amor revelado por nós?
Admiremos o amor de Deus. Isso só será possível se refletirmos (de onde Ele nos tirou, onde estaríamos, e onde Ele nos colocou).
João admirando isso diz: “Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, a ponto de sermos chamados filhos de Deus”.
Exercitemos este amor, Ele nos amou, devemos nós também amar ao nosso próximo.
Não só amar, mas permanecer no amor. Custe o que custar.
O amor é mais do que um mero (sentimento), amar é obediência (disciplina).
Jesus é o maior presente que alguém pode receber.

Restaura nossa sorte


Postado pelo Pr. Agnaldo Lins.
Texto: Salmo 126.
Introdução
Os momentos difíceis que nós passamos na vida com certeza são imediatamente superados quando desfrutamos as bênçãos obtidas atrvés das vitórias.
Quem gosta de vencer? Com certeza todos nós.
Mas, para que as vitórias venham temos um processo a percorrer que é o caminho das lutas.
Certamente seria muito bom que todas as bênçãos fossem entregues a nós sem nenhum esforço.
Mas meus amados a vida cristã exige de nós um preço a ser pago.
A salvação é gratuita, mas a santificação deve ser buscada por nós, o perdão nos é oferecido, mas, a nós compete-nos humilhar. (embora que sem Deus...).
É Deus quem nos dá o alimento, o calçar, o vestir, mas se cruzarmos os braços e ficarmos em casa de pernas pro ar as coisas não vão cair do céu.
Elucidação
Este Salmo é um cântico de romagem, ou seja, um dos cânticos que o povo de Deus cantava no culto oferecido ao seu Criador.
O seu contexto remonta os tempos da libertação do povo do cativeiro Babilônico.
A expressão de alegria, de júbilo se expressa pelo fato de eles estarem voltando pra casa. Voltando pra Deus.
Só quem sabe o sabor de voltar pra casa é quem já esteve um dia distante. (traduz a alegria do reencontro com pai).
Podemos ver expresso no salmo à ação poderosa de Deus, mas também o preço que o homem precisa pagar.
Algumas lições que podemos tirar do texto:
Gostaria de refletir com os irmãos sobre as vitórias que Deus dá ao seu povo e dizer que:
As vitórias são fruto:
1º Lugar: Da intervenção de Deus v. 1-4.
“Restaurar a sorte” de uma pessoa só Deus pode fazer.
Aqui seria o mesmo que mudar o curso normal da vida de alguém.
Isso nos lembra a ação de Deus sobre a vida de Jó. 42.10.
“Coisas grandiosas” só Deus pode fazer por nós. Tudo que nós façamos será pequeno, mas a ação de Deus é grandiosa.
Os feitos de Deus na vida do povo tinham sido tão grandes que as nações pagãs reconheciam que aqueles feitos só Deus poderia executá-los.
Vejam a expressão do salmista: “então entre as nações se dizia: grandes coisas o Senhor tem feito por eles”.
Restaura a nossa sorte como as torrentes no “Neguebe”.
O Neguebe era uma região que ficava ao extremo sul de Israel e era conhecida como uma região seca, totalmente desértica e sem vida.
“Torrentes” representam: a intervenção de Deus quando enviava as chuvas aí então aquela região passava de seca a totalmente florida e coberta pela relva.
A chuva só Deus pode dar.
Aplicação
Meus amados tem coisas nas nossas vidas que só Deus pode fazer.
Se olharmos pra nós vamos facilmente perceber que grandes coisas Ele tem feito por cada um de nós.
Deus e somente Deus restaurou a nossa sorte. Ele mudou a nossa direção.
De uma sorte totalmente arruinada Ele fez de nós pessoas afortunadas.
Com certeza quem olha pra nós se confunde, pois Deus está conosco.
Lembre que sua vida já foi deserta e hoje você é abastecido pelo Senhor.
Só Deus pode fazer chover nas nossas vidas.
Mas, As vitórias são fruto:
Em 2º Lugar: do sacrifício humano v. 5-6.
Enquanto na primeira parte do salmo se mostra algo repentino puramente uma dádiva do céu. (Jó).
A segunda parte é um processo lento e árduo onde ao homem é atribuído um papel crucial para ser desempenhado.
Quem é que chora? É o homem.
Quem é que semeia? É o homem.
O choro é a transpiração da alma, é o resultado do esforço que não pode ser visto pelos olhos naturais.
O choro traduz a linguagem da dor ou da alegria, pois muitas se chora de alegria.
Mas o contexto do salmo é de sacrifício.
O semear era algo trabalhoso também envolvia desde a seleção da semente ao preparo da terra, um processo totalmente manual.
Aplicação
Muitas vitórias em nossa vidas são construídas com o preço muitas lutas e sacrifício.
Ex. A terra prometida aos Israelitas...
Na nossa caminhada o choro faz parte, o sofrimento.
Mas devemos lembrar que “O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem ao amanhecer”. Sl. 30.5.
Não esqueça que Deus tem visto as suas lágrimas.
O processo pode está sendo longo e árduo, mas a vitória vai chegar.
A semeadura pode ser trabalhosa, mas Deus fará a semente germinar.


Conclusão
Mas algo marcante podemos ver presente tanto na ação de Deus como na ação humana. (o homem não pode agir à parte de Deus).
O salmista diz que quando Deus está presente em nossas vidas algo é compartilhado conosco: “A alegria”.
Verso 2 nos mostra o resultado da ação de Deus: “Então, a nossa boca se encheu de riso, e a nossa língua, de júbilo; então, entre as nações se dizia: Grandes coisas o SENHOR tem feito por eles”.
No verso 3 ele diz que pela ação de Deus: “por isso, estamos alegres”.
No verso 5 perante o sacrifício humano em meio a semeadura e o choro está presente: que tudo vai terminar em alegria.
“Os que com lágrimas semeiam com júbilo ceifarão”.
No verso 6: “Quem sai andando e chorando, enquanto semeia, voltará com júbilo, trazendo os seus feixes”.
Não importa a luta que você tenha que travar, lembre que Deus nos coroará com a sua presença e com a alegria que só Ele pode nos dar. Amém!

AS MARCAS DO VERDADEIRO SERVO DE DEUS.


Texto Lc. 14: 25 a 33.
Introdução.
Como um diamante de que possui muitas faces, que por todos os lados reflete a luz, a cruz tem muitos sentidos diferentes.

Ela é símbolo do amor de Deus, do seu poder redentor, da sua graça e da sua esperança. Tem uma mensagem para todos os problemas e para cada oração.

A religião já foi chamada o “ópio do povo”. De fato, existem aqueles que a vêem como tal. Consideram a cruz como meio de se aliviarem do peso de seus pecados, para o que não se requer honestidade de pensamento de esforço pessoal algum.

Estes não alcançam o outro sentido da cruz: ela é também um desafio. Deus confiou a Jesus uma árdua tarefa a cumprir e ele aceitou o desafio.

Somos freqüentemente assediados pela futilidade, talvez porque nos esqueçamos de que Deus nos desafia para uma tarefa árdua. Ou, se temos sentido esta vocação, tentamos escapar às suas exigências.

Temos preferido gozar dos benefícios da cruz, sem arcar com a responsabilidade que ele acarreta. A vida plena em Cristo, porém, não se processa assim.

Elucidação.

Jesus está de caminho para Jerusalém. Onde seria crucificado e morto.

E este foi o seu itinerário, enquanto caminhava, entrava em algumas aldeias e cidades com o propósito de ensinar e também curar alguns enfermos. Cf 13:22. Passava Jesus por cidades e aldeias, ensinando e caminhando para Jerusalém.

Agora de passagem por este lugar grandes multidões o seguem e não é de admirar, Jesus tinha feito muitos prodígios tinha falado como nenhum homem na face da terra havia falado.

Ele havia alimentado cinco mil homens com cinco pães e dois peixes.

Qual era a real intenção de tanta gente segui-lo? Estava na hora do povo cair na real. Jesus que conhece todos os intentos do coração humano os exorta severamente, porque aqueles que o querem seguir precisam ter consciência de suas responsabilidades.

Tema: AS MARCAS DO VERDADEIRO SERVO DE DEUS.

1º Lição que podemos aprender no o texto é que o verdadeiro servo de Deus possui a marca da renuncia versos 26 e 27.

O Senhor confronta aquelas pessoas com valores muito profundos.

Ele começa dizendo: “se alguém vem a mim”. Este ir a Jesus está muito ligado ao crer firmemente nele. Esse crer tem uma força capaz de transformar as renuncias do dia a dia mais leves por amor ao Senhor.

Ele continua: “aquele que não aborrecer o seu pai, sua mãe, e mulher, e filhos, e irmão, e ainda sua própria vida, não pode ser meu discípulo”.

O significado do verbo “aborrecer” no grego significa: odiar, detestar, perseguir com ódio.

Mas afinal o que é que Jesus está pedindo? Que aqueles que querem ser seus seguidores devem odiar seus parentes?

Não. Jesus está dizendo, que, devemos amar mais a ele do que a todas estas outras coisas.

A palavra odiar ou aborrecer tem o mesmo sentido de amar menos. Em gênesis 29:31 “Deus viu que Lia era odiada” (de acordo com a versão ARA “vendo Deus que Lia era desprezada”.)

A explicação de “odiada” é dada no contexto imediato, verso 30 “Jacó amava mais a Raquel do que a Lia”. Em outros termos ele amava Lia menos que Raquel. Era nesse sentido que ele a odiava”.
A palavra odiar em Lucas 14:26 não pode ter o sentido que geralmente lhe atribuímos. “Claramente vem a lume o fato que Jesus nos diz para amarmos até os nossos inimigos “. (Mt. 5:44)”.

Então devemos concluir que Jesus não está pedindo para odiarmos nossa família mais para devotarmos a ele maior valor do que àqueles. Se tivermos de escolher entre os nossos parentes e ele, nossa preferência deve ser dada a ele.
Mateus capitulo 10:37 nos diz: Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim não é digno de mim; quem ama seu filho ou sua filha mais do que a mim não é digno de mim;

A prioridade na vida do servo de Deus deve ser sempre Jesus Cristo.

A cruz vai ser sempre a marca na vida do verdadeiro servo de Cristo, tomar a cruz significa: renunciar nossos privilégios e negar nosso ego que tantas vezes quer se sobressair.

A figura nos faz lembrar de um condenado levando sua cruz sofrendo todo vexame e vergonha, assim deve ser o servo.

Porém quando lembramos que Jesus levou a cruz da maldição do pecado que nos condenava, essa cruz que agora nos é imposta é mais leve de carregar, pois fomos remidos e lavados no seu sangue.

E agora, queridos, levar esta cruz em nossos ombros deve ser sinal de gratidão. A palavra no grego, “tomar” nesse contexto tem o significado de: “pegar com as mãos, pegar a fim de carregar ou levar, colocar sobre a si mesmo (algo) para ser carregado”. Significando um ato voluntário nosso a cada dia.


Jesus já nos deu o exemplo levando-a. O termo: “após no grego dá a entender algo que está atrás, anterior, ou seja, deve-se olhar o exemplo do Mestre”.

Jesus nunca exigiu algo que Ele mesmo não tenha sido o exemplo. Basta olharmos para sua vida.

2º Lição que aprendemos com o texto é que o verdadeiro servo de Deus ele se destaca por ser um planejador. Cf. 28 a 30.

Agora o Senhor Jesus prossegue contando duas parábolas ou ilustrações.

Primeiro ele conta a historia de um homem que planeja construir uma torre.

O que queremos destacar é que antes de construir primeiro este homem se assenta e “planeja”: no grego significa: deliberar consigo mesmo, considerar.
Quantos sacos de cimento, quantas telhas, quanto de areia? Será que vai dar pra colocar cerâmica, etc. será que o dinheiro que tem em caixa é suficiente?

Porque se assim ele não proceder, o serviço vai ficar inacabado e ele fatalmente vai ser chamado de insensato, bobo.

E isso é muito sério. Jesus nunca ofereceu um mar de rosas para seus possíveis seguidores.

Certa vez ele disse: as aves dos céus tem seus ninhos, as raposas seus covis, mas o filho do homem não tem onde reclinar a cabeça.

Antes de alguém ser um seguidor de Cristo precisa conhecer, e saber que que dificuldades virão, apertos virão.

Basta nos lembrarmos de Judas, de Demas, este ultimo citado pelo Apóstolo Paulo. Em II Tm. 4: 10a. Porque Demas, tendo amado o presente século, me abandonou e se foi para Tessalônica.

Há pessoas que parecem por um momento de emoção se lançarem sobre Cristo e depois descobrem que não era bem aquilo que queriam e acabam ficando pelo caminho.

Vale a pena lembrar que o verdadeiro crente jamais se perde, jamais desiste definitivamente.
Jesus talvez não fosse o modelo desejado de pregação para algumas Igrejas dos nossos dias, pois ele pregava o evangelho de forma integral coisa que alguns não costumam fazer nos dias de hoje.

Hoje está na moda pregar um evangelho fácil. (você está desempregado, doente, com problemas no seu casamento venha pra nossa Igreja que tudo vai se resolver). Enfatiza-se a matéria esquecendo-se do espiritual.

Marting: O slogan de uma Igreja dizia assim: venha pra nossa Igreja aqui não se cobra dizimo.

Nós como servos de Deus temos um grande desafio: pregar o evangelho tal como ele é. E talvez isso não agrade a muita gente.

3º A terceira lição que podemos aprender com o texto é que: o verdadeiro servo de Deus ele precisa ser um estrategista Cf 31 e 32.

Jesus prossegue contando uma outra parábola: Ele fala de um rei que está em plena batalha.

É interessante percebermos que a posição desse Rei não é a mesma do construtor. O construtor dava-se ao luxo de escolher se construía ou não construía. O rei, porém tinha que agir urgentemente, pois ele estava sendo atacado.

Depois de entrar na batalha não se pode ficar imóvel, é preciso agir.

Ele tem um outro rei vindo ao seu encontro com vinte mil homens e ele só tem dez mil. Uma estratégia se faz necessária.

Nas batalhas militares o comandante precisa ser um grande estrategista, pois se assim não for levará seus comandados a derrota.


I Pedro 5:8 diz: “Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor como leão que ruge procurando alguém para devorar”.

Entende porque o servo de Deus precisa ser um estrategista?
Depois de entrar na batalha e descobrir que não se tem uma estratégia estaremos fadados à derrota.

No caso do rei a sua estratégia foi mandar uma embaixada de paz ele usou de sensatez, pois com certeza seria derrotado.

Queridos, o inimigo está todos os dias diante de nós nos tentando, procurando uma brecha pra atacar nossas vidas.

Ele procura nos tentar nos nossos pontos mais fracos.

Devemos louvar a Deus, pois ele não nos deixa abandonados à nossa própria sorte, ele é um Deus presente. O salmista no Salmo 23: 4 diz: Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo; o teu bordão e o teu cajado me consolam.

Porém como soldados de Cristo, precisamos ser bons estrategistas, devemos conhecer nossas fraquezas e não brincar com o inimigo, pois se não iremos colecionar derrotas ao longo da nossa vida.

Em Efésios no capitulo 6: 11-18.
E o senhor conclui no versículo 33 dizendo: “Assim, pois, todo aquele que dentre vós não renuncia a tudo quanto tem não pode ser meu discípulo”, ou seja, não é qualificado para missão.

O verbo renunciar no original significa “afastar-se, separar-se de algo”.

Dando-nos a entender que a vida cristã é uma constante renuncia ou um constante renunciar. Uma renuncia que se empoe a si mesmo.

Aplicação.

Ser cristão significa fazer o que é humanamente difícil, porém com resultado excelente. Significa sacrificar-se e praticar o amor de Cristo.

Em cada situação da vida, precisamos pôr de lado a preguiça e tomar nossa cruz. E andar seguindo a Cristo, sentindo o desejo de consolar outros, mesmo que estejamos tristes.

Quando o sofrimento parece ser demasiado para nós, somente podemos dominá-lo, usando-o para compreender e consolar outros.
Em outras palavras, o cristão precisa pensar melhor, viver melhor e morrer melhor do que aqueles que ainda não viram a glória da cruz.

Conclusão.

Qual tem sido a cruz que você tem carregado? A cruz só dos privilégios ou você é um servo qualificado? Que o Senhor encontre em nós hoje aqui neste lugar servos aprovados, para glória do seu nome. Amém.

sexta-feira, 30 de maio de 2008


A Relevância da Reforma

A Reforma Protestante do século XVI foi um fenômeno variado e complexo, que incluiu fatores políticos, sociais e intelectuais. Todavia, o seu elemento principal foi religioso, ou seja, a busca de um novo entendimento sobre a relação entre Deus e os seres humanos. Nesse esforço, a Reforma apoiou-se em três fundamentos ou pressupostos essenciais:

1. A centralidade da Escritura

Os reformadores redescobriram a Bíblia, que no final da Idade Média era um livro pouco acessível para a maioria dos cristãos. Eles estudaram, pregaram e traduziram a Palavra de Deus, tornando-a conhecida das pessoas. Eles afirmaram que a Escritura deve ser o padrão básico da fé e da vida cristã (2 Tm 3.16-17). Todas as convicções e práticas da Igreja deviam ser reavaliadas à luz da revelação especial de Deus. Esse princípio ficou consagrado na expressão latina “Sola Scriptura”, ou seja, somente a Escritura é a norma suprema para aquilo que os fiéis e a Igreja devem crer e praticar. Evidentemente, tal princípio teve conseqüências revolucionárias.

2. A justificação pela fé

Outro fundamento da Reforma, decorrente do anterior, foi a redescoberta do ensino bíblico de que a salvação é inteiramente uma dádiva da graça de Deus, sendo recebida por meio da fé, que também é dom do alto (Ef 2.8-9). Tendo em vista a obra expiatória realizada por Jesus Cristo na cruz, Deus justifica o pecador que crê, isto é, declara-o justo e aceita-o como justo, possuidor não de uma justiça própria, mas da justiça de Cristo. Essa verdade solene e fundamental foi afirmada pelos reformadores em três expressões latinas: “Solo Christo”, “Sola gratia” e “Sola fides”. Justificado pela graça mediante a fé, e não por obras, o pecador redimido é chamado para uma vida de serviço a Deus e ao próximo.

3. O sacerdócio de todos os crentes

A Igreja Medieval era dividida em duas partes: de um lado estava o clero, os religiosos, a hierarquia, a instituição eclesiástica; do outro lado estavam os fiéis, os leigos, os cristãos comuns. Acreditava-se que a salvação destes dependia da ministração daqueles. À luz das Escrituras, os reformadores eliminaram essa distinção. Todos, ministros e fiéis, são o povo de Deus, são sacerdotes do Altíssimo (1 Pedro 2.9-10). Como tais, todos têm livre acesso à presença do Pai, tendo como único mediador o Senhor Jesus Cristo. Além disso, cada cristão tem um ministério a realizar, como sacerdote, servo e instrumento de Deus na Igreja e na sociedade. Que esses princípios basilares, repletos de implicações revolucionárias, continuem sendo cultivados e vividos pelos herdeiros da Reforma.

Autor: Rev. Alderi Souza de Matos
Fonte: Página da História da Igreja do autor - http://www4.mackenzie.br/6973.html

Calvinismo


O termo Calvinismo é dado ao sistema teológico da Reforma protestante, exposto e defendido por João Calvino (1509-1564). A visão Calvinista abrange todas as áreas da Teologia, Calvino nas Institutas da Religião Cristã trata desde a doutrina de Deus à vida cristã. Entretanto o Sínodo de Dort (1693d.C.) pondo em exame e comparando-a com os ensinos do herege Arminius, a sistematizou em cinco pontos, a saber: (1) Depravação total, (2) Eleição incondicional, (3) Expiação limitada, (4) Graça Irresistível, (5) Perseverança dos Santos. É importante deixar claro que estes cinco pontos não são tudo o que João Calvino ensina, mas foram tão somente os fundamentados nas doutrinas ensinadas por ele.

A marcas da verdadeira Igreja


Textos: Mt 18.15-17; Rm 11.13-24; 1 Co 1.10-31; Ef 1.22,23; 1 Pe 2.9,10

Visto que o mundo se acha semeado de milhares de instituições distintas chamadas igrejas e visto ser possível que instituições, assim como indivíduos, se tornem apóstatas, é importante sermos capazes de discernir as marcas essenciais de uma verdadeira e legítima igreja visível. Nenhuma igreja está isenta de erros ou pecados. A igreja só será perfeita no céu. Há, porém, uma importante diferença entre corrupção - que afeta todas as instituições - e apostasia. Portanto, para proteger o bem-estar e crescimento do povo de Deus, é importante definir as marcas da verdadeira igreja.

Historicamente, as marcas da verdadeira igreja têm sido definidas assim: (1) a genuína pregação da Palavra de Deus, (2) o uso dos sacramentos de acordo com sua instituição e (3) a prática da disciplina eclesiástica.

(1) A pregação da Palavra de Deus. Embora as igrejas difiram em detalhes teológicos e em níveis de pureza doutrinária, a verdadeira igreja afirma tudo aquilo que é essencial à vida cristã. Semelhantemente, uma igreja é falsa ou apóstata quando nega oficialmente um princípio essencial da fé cristã, tal como a divindade de Cristo, a Trindade, a justificação pela fé, a expiação ou outras doutrinas essenciais à salvação. A Reforma, por exemplo, não moveu um guerra sobre trivialidades, mas sobre uma doutrina fundamental da salvação.

(2) A administração dos sacramentos. Negar ou difamar os sacramentos instituídos por Cristo é falsificar a igreja. A profanação da Ceia do Senhor ou o oferecimento deliberado dos sacramentos a pessoas notoriamente não-crentes desqualificaria a igreja de ser reconhecida como igreja verdadeira.

(3) A disciplina eclesiástica. Embora o exercício da disciplina na igreja às vezes erre na direção ou da complacência ou da severidade, ele pode tornar-se tão pervertida a ponto de não mais ser reconhecida como legítima. Por exemplo, se uma igreja - pública e impenitentemente - endossa, pratica ou se recusa a disciplinar pecados grosseiros e hediondos, ela deixa de exibir esta marca de verdadeira igreja.

Embora os cristãos devem ser solenemente advertidos a não nutrirem um espírito cismático ou fomentarem divisões e conflitos, devem ser também advertidos quanto à obrigação de se separarem da falsa comunhão e da apostasia.

Toda igreja verdadeira exibe as genuínas marcas de uma igreja, em grau maior ou menor. A reforma da igreja é uma tarefa interminável. Buscamos mais ser fiéis à vocação bíblica para pregar, ministrar os sacramentos e a disciplina eclesiástica.

Sumário

1. A verdadeira igreja tem marcas visíveis que a distinguem de uma igreja falsa ou apóstata.

2. A pregação do evangelho é necessário para que uma igreja seja legítima.

3. A administração correta dos sacramentos, sem profanação, é uma marca da igreja.

4. Disciplina contra heresias e pecados grosseiros é uma tarefa necessária da Igreja.

5. A igreja é sempre carente de reforma de acordo com a Palavra de Deus.

Autor: R. C. Sproul
Fonte: 3º Caderno Verdades Essenciais da Fé Cristã – R.C.Sproul. Editora Cultura Cristã. Compre este Livro em http://www.cep.org.br

quinta-feira, 29 de maio de 2008

O Filho Pródigo


Postado pelo Pr. Agnaldo Lins.
Texto: Lc 15: 11-24.

Introdução

• Qual tem sido a visão que temos tido de nós mesmos?

• Eu fico triste muitas vezes porque a visão de muitos irmãos acerca da Igreja e igual ou pior do aquele que o mundo revela.

• Por exemplo, quando alguém pergunta: Como vai a Igreja? Nós só enxergamos problemas.

• Dentro da sua casa tem dificuldades e problemas (claro que sim), quando alguém pergunta como vai sua família você diz tudo que acontece dentro da sua casa? (claro que não).

• Assim também deve ser nossa atitude com relação a Igreja.

• Tem gente que está na Igreja vivendo uma fantasia e sonhando que um dia vai encontrar uma igreja sem nenhuma dificuldade.

• Eu tenho uma triste noticia pra lhe dar: “enquanto estivermos aqui na terra a Igreja será imperfeita”.

• Nem na Bíblia você vai encontrar (Corinto, as igrejas do Apocalipse).

• Muitas vezes irmãos só temos olhos para ver as coisas boas na Igreja dos outros, na casa dos outros.

• Precisamos mudar irmãos nossa atitude...

Gostaria de olhar para o texto e juntos tirarmos algumas verdades que podemos aplicar às nossas vidas, e olhando para a vida do jovem pródigo vamos entender isso:

A 1ª verdade que encontramos no texto é: A visão que o jovem tinha da sua casa v. 11 - 13ª.
Esse jovem fora movido pela ansiedade de “liberdade”.

Talvez ele se sentisse preso, sufocado pelo cuidado dos pais (embora o texto não cite sua mãe).

Movido por tal desejo ele pede ao pai que lhe dê a parte que lhe cabe na herança v. 12...

Era comum aos pais fazerem doações aos filhos de pequenas quantias, mas este jovem não queria uma simples doação (a terça parte)...

Essa terça parte de uma herança só seria concedida quando o chefe da casa morresse...
Quando ele faz esse pedido de certa forma ele considera seu pai como morto, ou seja, é como se ele antecipasse esse fato...

Sem nenhum sentimento esse jovem junta suas coisas e vai embora, sem deixar rastro v. 13ª...

Talvez ele não tenha nem se despedido (pelo menos a Bíblia não cita)...

Que visão esse filho tinha da sua própria casa...

Aplicação
Que visão você tem da sua igreja, dos irmãos....

Será que de alguma forma nos sentimos sufocados, queremos algo mais?

Você só consegue ver virtudes nos outros grupos...

Queridos, quando olharmos pra nós mesmos elevemos nossa visão acima dos problemas.

A história de um irmão que vivia a procura de uma igreja perfeita...

A visão que temos de nós mesmos de alguma forma determina a visão dos outros a nosso respeito...

Mt. 6.23...

A 2ª verdade que encontramos no texto é: A visão equivocada que ele tinha do mundo v. 13b – 16.

Em fim aquele jovem parte para o lugar tão sonhado em busca dos sonhos a realizar.

Afinal de contas não tinha mais ninguém pra pegar no seu pé, ele podia fazer o que bem entendesse...

O verso treze nos mostra que sua ansiedade foi tanta que juntou tudo que era seu e partiu...

Não deixou nada para o caso de alguma coisa não dar certo e ter que voltar...

O texto também nos informa que para o lugar que ele foi gastou tudo quanto tinha v. 14...

Enquanto ele possuía dinheiro e vazia tudo que dava na telha era bem quisto, mas quando tudo acabou não restou ninguém que o socorresse...

Por fim sobreveio aquela região uma fome terrível como nunca tinha acontecido, aliás, não só naquela região foi sobre todo país v. 14... toda sua esperança se foi...

Só lhe restou uma coisa: tomar conta de porcos v. 15...

Era uma tragédia um judeu tomar conta de porcos, era algo humilhante. Eles o consideravam imundos Lv. 11.7 “Também o porco, porque tem unhas fendidas e o casco dividido, mas não rumina; este vos será imundo”.

Existe um adágio comum entre os judeus que dizia: “que a maldição caia sobre o homem que toma conta de porcos”.

A situação do jovem ficou tão crítica que desejava comer a comida deles e não comia por que? Provavelmente porque nada sobrava... v. 16...

O texto no grego informa que a fome era tanta que seu estômago reclamava...

Aplicação

Se a situação aqui dentro é ruim não queira imaginar lá fora...

Quantas vezes não damos valor o que temos dentro da nossa casa e ansiamos por aquilo que está lá fora...

Tem um adágio que diz que a vida do meu vizinho é melhor do que a minha...

A irmã que queria o dom da outra e o conselho do pastor...

Valorize sua casa, pois se você não fizer não espere os outros fazerem...

A 3ª verdade que encontramos no texto é: consciência do erro cometido v. 17-20ª.

Depois de passar por tudo isso o jovem cai em si v. 17...

Na casa de seu pai até os trabalhos diaristas tinha pão com fartura e ele nem isso tinha...

Os v. 18 e 19 nos mostram a transformação que ele sofre...

De egoísta a humilde, da cegueira a lucidez, de filho a empregado...

Ele precisou levar uma prensa da vida para aprender...

O v. 20ª ele toma a iniciativa e vai para o seu pai.

Imaginamos que esta viagem durou muitos dias, visto que o texto nos informa que ele foi para uma terra muito distante (o filme em sua cabeça)...


Aplicação

Quantas vezes precisamos passar por uma prensa, por um deserto, por um sofrimento para aprender...

Deus não quer isso para nós, mas muitas vezes ele permite...
Espero que nós não tenhamos que passar por isso para valorizar o que temos...

A quarta verdade que encontramos no texto é: A recepção de um pai amoroso v. 20b – 24.

Imaginamos que mesmo diante do ocorrido aquele pai nunca perdeu a esperança de ver o filho voltando...

Talvez todo dia ele ficasse no alpendre de sua casa a olhar distante com a esperança de ver seu filho voltando pra casa...

Vejamos o verso 20b
Ações de um pai amoroso sem nenhuma palavra.

1- Compadeceu-se... (condoeu).

2- Correu... Imaginamos que ele já fosse idoso (costume ignorado).

3- O abraça como sinal de perdão...
4- E o beija como sinal de honra...

Nos versos de 21-24 encontramos a confissão do filho e a reposta do pai...

No versículo 21 o filho confessa seu pecado...

A partir do verso 22 observamos um “porém” que é equivalente a um “mas” que reverte o quadro...
Como significado que aquele pai desconsiderou todo o pasado...

Ações de um pai perdoador em suas ações.

Roupa nova – alto nível social

Anel – sinal de autoridade

Sandália – livre e não escravo

Bezerro – alegria e celebração

E ali houve alegria e celebração por um motivo v. 24...

Aplicação

Em nenhum outro lugar do mundo vamos ter o que temos em casa...

É na nossa casa que encontramos consideração, alegria, regozijo e festa...

Temos problemas? Claro que sim! Somos semelhantes a qualquer família, mas temos coisas boas... (qual a melhor família do mundo? Qual a melhor igreja do mundo)...

Eu já fui uma pessoa muito crítica com relação a minha igreja, mas Deus me fez entender que a melhor casa que existe é a minha...

Deus me deixou fora de casa 4 anos e me fez entender: Como era boa minha igreja...

A casa dos outro pode até ser bonita, mas vai viver lá, pra você ver...

Valorizemos a nossa casa, o que somos porque esta é a vontade de Deus. (Que Ele nos abençoe)...
Autor: Rev. Agnaldo Lins.

A Divindade de Jesus


Postado pelo Pr. Agnaldo Lins.
Texto João 1:1.
Introdução

Jesus é o Cristo de Deus, é tudo quanto as Escrituras afirmam. Ele é a segunda pessoa da Trindade. Ele é também o Deus encarnado, que deve ser adorado e obedecido por todas as pessoas.

Qualquer esperança que um miserável pecador tenha quanto à salvação da penalidade, do poder e da presença do pecado, precisa estar fundamentada completamente na Divindade de Jesus, o Cristo de Deus.

Nos primeiros séculos da Igreja Cristã surgiram muitas teorias e heresias acerca de Jesus Cristo. Muitos tentaram sacrificar a sua Divindade.

Como por exemplo, os Ebionistas, Alogianos, Monarquistas que dão base ao pensamento adocionista que diziam que Jesus era um homem igual aos outros, ele era simplesmente o filho de José e Maria.

E que o Cristo de Deus Veio sobre Jesus somente na hora do batismo e o abandonou na cruz na hora da sua morte. Estes, pois, negavam a sua Divindade.

Outros, porém foram influenciados pelo dualismo grego e diziam: a carne é má e o espírito é bom, por isso não aceitavam a humanidade de Cristo.

Estas foram eram as seitas gnósticas, os docéticos que viam em Jesus um ser fantasmagórico, um fantasma, uma aparência. Seitas estas combatidas fortemente nos escritos Joaninos e também nos escritos de Judas.

Porém nesta noite gostaríamos de nos deter no evangelho de João, especificamente no verso primeiro.
Compete-nos perguntar, quem era este João que escreveu este Evangelho? A resposta é: o discípulo amado. A testemunha ocular das coisas que escreve. 21:24: “Este é o discípulo que dá testemunho a respeito destas coisas e que as escreveu; e sabemos que o seu testemunho é verdadeiro”.

Diante das heresias pregadas acerca de Jesus João com o seu testemunho está dizendo: o que pregam é mentira, pois eu vi o LOGOS de Deus, os meus olhos viram; eu estive com ele.

Ele também é o escritor das três Cartas Pastorais e do Apocalipse.

Vejamos a afirmação que ele faz em I Jo. 1: 1-3.

Este Evangelho foi escrito por volta do ano 90 d. C.

O propósito do escrito é descrito em 20: 30 e 31. “Na verdade, fez Jesus diante dos discípulos muitos outros sinais que não estão escritos neste livro. Estes, porém, foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome”.

O evangelho é também uma resposta as heresias que se levantaram contra a divindade de Jesus.

O Evangelho de João não é igual aos outros três e por isso não é considerado um sinótico (comum semelhante).

Diante dos fatos apresentados até aqui gostaria de considerar o seguinte tema para nossa meditação.

Tema: Argumentos Joaninos que comprovam a Divindade de Jesus

O 1º argumento de João que comprova a Divindade de Jesus é:

Ele era antes de Todas as coisas (primeira parte do verso: no principio era o verbo)
Este fato nos remete a Gênesis 1:1. E ainda não é suficiente, Ele existia antes desses fatos.

Quando João diz que no principio era o verbo ele está se referindo a algo (antes da criação) “Era O Verbo” ele está dizendo que o VERBO, A PALAVRA, O LOGOS, JESUS, existia antes de tudo.

Antes que a terra, que as montanhas e que todas as criaturas fossem criadas, Jesus já existia.

Ele existia antes dos tempos eternos, Ele não é o primeiro ser criado como muitos hereges ainda afirmavam e afirmam.

Ele não é, ou era um verbo, Ele o Verbo, Ele não é uma palavra, Ele é a Palavra. Ele é Acronos antes que o tempo existisse, Ele existia.

A conotação do uso do Grego no texto mostra que Jesus estava sendo. (existência contínua intemporal)

Queridos, podemos afirmar que Cristo é o verbo de Deus e também em ambos os aspectos: Ele mostra Deus, ou reflete a mente de Deus e também revela Deus para os homens. (Jo 1:18, Hb. 1:3).


Mas, o 2º Argumento de João que comprova a divindade de Jesus é: Ele tinha comunhão com o Pai (segunda parte do verso:o verbo estava com Deus) na versão mais próxima do original se lê: A Palavra, O verbo, o Logos estava face a face com Deus

Esta parte do texto vai nos mostrar que havia uma comunhão estreita e profunda entre Pai e Filho.

Eles estavam face a face. Quem poderá contemplar Deus senão o próprio Deus.

Um de nossos hinos fala sobre isto nº 13 na 1ª estrofe “Se nos cega o sol ardente...”.

Havia comunhão antes de todas as coisa, entre Jesus e Deus, o Pai e Filho.

Esta comunhão era intensa e de plena consciência, quando olhamos o que Ele próprio diz na oração Sacerdotal Jo 17:5 “E, agora, glorifica-me, ó Pai, contigo mesmo, com a glória que eu tive junto de ti, antes que houvesse mundo”.

Jesus esteve sempre presente com Deus em todas as coisas, na ação criadora de Gênesis a sua palavra é FAÇAMOS. (A Trindade Reunida)


Mas irmãos em 3º e último lugar eu gostaria de chamar sua atenção para o terceiro argumento de João para comprovar a Divindade de Jesus, ele diz: Deus é o Verbo (terceira parte do verso: o verbo era Deus)

No texto original o predicado precede o sujeito.

No nosso texto aparece o Verbo era Deus, no original aparece Deus era o Verbo.

A palavra Deus (Theon) aparece sem o artigo tornando-se o predicado da frase enfatizando a qualidade do sujeito que no caso é o “Verbo”. Ou seja, o Verbo tinha a mesma natureza de Deus.

Este fato tem o propósito de afastar qualquer suspeita em relação à Divindade de Jesus.

O próprio Jesus vai afirmar isto em Jo 10:30. “Eu o Pai somos um”.

Cremos, irmãos e a Bíblia mostra que Deus se revela em três pessoas (Pai, Filho, Espírito Santo).O Catecismo Maior que é um dos nossos símbolos de fé na pergunta 11 Pergunta: Donde se infere que o Filho e o Espírito Santo são Deus, iguais ao Pai? R. As Escrituras revelam que o Filho e o Espírito Santo são Deus igualmente com o Pai, atribuindo-lhes os mesmos nomes, atributos, obras e culto que só a Deus pertencem.

A interpretação de João 1:1 podemos ver de forma clara em Pv. 8:27-30.

Depois de dizer tudo isto, o que podemos tirar de lições para nossas vidas.

1ª Lição A nossa fé só tem razão de ser porque Jesus era desde o principio. As nossas vidas, as nossas pregações, e todas as nossas ações devem passar por este crivo, Jesus é eterno, Ele não a primeira criação de Deus, Ele é acronos.

Você pode está pensando, mas hoje não temos que enfrentar essas heresias, ai nós nos enganamos.

Não existem heresias novas elas apenas se apresentam com uma nova roupagem. (docetismo, gnosticismo) estão mais vivos do que nunca.

Não aceite uma religião que diga algo diferente de Jesus. (o que divide uma seita de uma verdadeira religião é o significado da pessoa de Jesus)

2ª Lição Jesus tem comunhão com o Pai.

Mesmo sendo Deus, Jesus estava em comunhão com Deus. Parece redundância.

No seu ministério Ele sempre buscou esta comunhão com o Pai através da oração e da Palavra (Deus em comunhão com Deus).

Depois de sua morte e ressurreição Ele foi recebido pelo Pai e está assentado à sua direita intercedendo por nós. Ele está em comunhão com o Ele.

Em todo tempo existiu comunhão entre a Trindade, o plano salvífico foi assim: O Pai planejou, O Filho executou e O Espírito aplicou.

Certa feita perguntaram a Agostinho o que A trindade fazia na eternidade, e ele respondeu: “Eles se amavam”.

Como está a nossa vida de comunhão (oração, vida com a Palvra).

Temos sido engolidos pelas nossas atividades e não sobra tempo para isto.
O salmo 25:14 diz: que a intimidade do Senhor é para os que o temem.


3º Lição Jesus é Deus sem sombra de dúvidas.

Vivemos dias nos quais a teologia que se prega passa longe de reconhecer este fato.

A teologia dos nossos dias cada vez mais coloca o homem no centro, relegando Deus a segundo plano.

Valores secundários e subjetivos são mais valorizados, o micro assumiu o lugar do macro.

Em um artigo no site Monergismo.com. John W. Robins diz que a teologia de nossos dias afirma que a maior noticia no universo é que se pode nascer de novo. (fazendo assim uma crítica ao livro bastante conhecido do Dr. Billy Grhan Como nascer de novo?).

Este pensamento mostra que os efeitos são mais importantes do que o evento maior (Jesus Cristo encarnado)

A maior notícia no universo não é que se pode nascer de novo, mas que o Verbo de Deus, o Logos de Deus se encarnou e viveu entre nós.

E Ele fez isto por nos amar, Ele sendo Deus não usou como usurpação o ser igual a Deus.

Ele escolheu se humilhar por nós. Esta é a maior notícia no universo.

Sem a Divindade de Cristo não teríamos o sangue perfeito que proporciona o perdão para os nossos pecados.

Ainda sem a Divindade de Cristo não teríamos ninguém que suportasse todo peso da ira de um Deus que pune o pecado, a ira que permanece sobre nossos pecados.

As Escrituras afirmam com clareza que Ele, o Cristo de Deus, levou sobre si o nosso pecado, em seu próprio corpo, na cruz, e que somente por intermédio dEle os miseráveis pecadores são reconciliados com Deus.

Cristo levou sobre si as nossas dores, Ele levou sobre si as nossas transgressões, o castigo que nos trás a paz estava sobre Ele e por suas pisaduras fomos sarados...
Autor: Rev. Agnaldo Lins

A União Fraternal


Postado pelo Pr. Agnaldo Lins.
Texto: Salmo 133

Introdução

Conta-se a história de um judeu muito rico que depois de uma consulta feita ao médico recebeu a noticia que lhe restaria pouco tempo de vida.

Aquele homem havia trabalhado durante muitos anos e havia construído um grande patrimônio.

E agora a grande questão era: quem assumiria a direção dos negócios depois da sua morte?

Este homem também havia casado e constituído uma bela família...

Então sabiamente, reuniu sua família e os fez saber de tudo. Depois olhando para o seu primogênito passou-lhe a responsabilidade de liderar a família e os negócios depois de sua morte.

O filho assustado replicou ao pai: Mas pai não serei capaz, pois é muita responsabilidade.

O pai atentamente olhando pra ele, lhe diz: Vá lá fora e pegue um graveto e o filho prontamente o atendeu.

Sem entender, o filho se apresenta ao pai e lhe diz: pronto pai aqui está o graveto. O judeu diz ao seu filho agora o quebre e prontamente o filho obedece.

Agora junte-os e quebre-o novamente filho e mais uma vez o filho repete isso por algumas vezes.

Depois de algumas vezes mais o filho já não conseguia quebra-los. E ele disse ao pai não consigo quebrá-los.

E o pai mais uma vez olhando atentamente a sua família lhes diz se unam, mantenham-se unidos, juntos e vocês venceram todas as dificuldades.

Elucidação

Este é um salmo de autoria Davídica e tem como título: A excelência da união fraternal.

De certa forma podemos entender que este era anelo de Davi, (a união), pois sua casa se distanciou deste ideal, sua casa fora marcada pelas divisões e discórdias.

Gostaria de olhar para este salmo considerando o seguinte: A união fraternal, uma ação conjunta entre Deus e o homem.

Em primeiro lugar eu gostaria de dizer que A união fraternal, uma ação conjunta entre Deus e o homem porque:

Depende de nós o querermos viver unidos. V. 1

A união que o salmista quer mostrar aqui era a princípio o desafio que os judeus tinham em viver juntos, unidos.

Lembremos de que como peregrinos eles viviam juntos, tinham que dividir tudo ou quase tudo.

Eles eram como nômades vivendo de lugar em lugar, mudando-se constantemente...

Podemos imaginar que suas tentas eram bem próximas uma das outras na porta de casa tinha alguém morando.

O salmo também é uma referência ao culto público onde eles cultuavam a Deus juntos, subiam ao monte Sião em grupos para adorar a Deus.

Quando olhamos para o Novo Testamento vamos entender que Deus chama diferentes povos, de diferentes nacionalidades, diferentes costumes, mas, com um ideal: adorar a Deus juntos.



Aplicação

A união fraternal é um grande desafio para nós em qualquer tempo, em qualquer costume, mas deve ser um ideal a ser buscado.

Muito desse ideal depende de nós. Deus espera que nós vivamos juntos, unidos e caminhemos juntos.

Temos muitas diferenças, mas uma coisa nos une: O sangue de Jesus Cristo.

Um corinho antigo diz: “NÃO IMPORTA A IGREJA QUE TÚ ÉS SE POR TRAZ DO CALVÁRIO TÚ ESTÁ E O TEU CORAÇÃO É IGUAL AO MEU DÁ-ME A MÃO E MEU IRMÃO SERÁS”.

A unidade cristã é um valioso testemunho ao mundo.... vale mais do que mil palavras.


Em segundo lugar eu gostaria de dizer que A união fraternal, uma ação conjunta entre Deus e o homem por que:

Depende de cada um de nós vermos além das aparências. V. 2.

Arão exercia o sacerdócio perante o povo de Deus, cargo que foi instituído pelo próprio Deus.

Arão era um homem comum, mas a ele foi dispensado o ministério de abençoar de ministrar a vontade de Deus sobre o povo.

Ele foi ungido para este oficio, a unção era feita a partir de uma mistura de especiarias que representava a unção do Espírito, que também mostrava a autoridade conferida a alguém.

Era o sinônimo de santificação e que identificava o homem de Deus.

O texto não menciona mais podemos imaginar o perfume agradável que exalava daquele óleo, o perfume que invadia o olfato das pessoas.

E isso era feito com abundância: o óleo da unção era derramado na cabeça e escorria para a barba e por fim alcançava a gola das vestes de Arão.

Arão era um homem tendente aos erros, as falhas. Arão é o mesmo que vendo que Moisés se demorara no monte Sinal junto com o povo constrói um bezerro de ouro e faz o povo pecar. Ex. 32: 1-10.


Aplicação

Precisamos olhar além das falhas, além dos erros. Arão cometeu erros, mas quando a unção de Deus era sobre ele era o homem de Deus.

Apesar dos erros que cometemos, das falhas que temos nós somos ungidos do senhor. Cada um de nós...

Quantas vezes nós julgamos severamente as pessoas, com mão de ferro...

Quantas vezes dizemos: Há eu andar junto com fulano jamais, você viu o que ele fez?

A união do povo de Deus exala como perfume suave que invade tudo que fazemos e torna tudo que fazemos agradável a Deus.

Ou aprendemos viver em união ou caso contrário nada do que fizermos será aceito por Deus (oração, cânticos... etc.).


Em terceiro lugar eu gostaria de dizer que A união fraternal, uma ação conjunta entre Deus e o homem por que:

Deus faz o que não podemos fazer. V. 3.

De forma até sistemática o texto nos mostra que a ação do homem antecede a ação de Deus com relação a união.

E como é superior a ação de Deus em relação a nossa, ou seja, (viver junto, derramar o óleo da unção nós podemos fazer, logo Deus não vai fazer o que nós podemos fazer).

Enquanto nós fazemos isso, Deus faz descer o orvalho do Hermon sobre os montes de Sião.

O Hermon era o monte mais alto de Israel e sobre ela repousava um pesado orvalho.

E quando o orvalho era periclitado (ação de Deus) toda aquela região era beneficiada (os montes de Sião, que eram pequenas montanhas eram inundadas pelo gotejar do orvalho).

A região que era seca e quase desértica tornava-se um manancial, um oásis.

Os pequenos montes dependiam do gotejar do orvalho que descia do Hermon.

Ali o Senhor Deus (ordenação de Deus), a sua benção e a vida para sempre.

A região seca agora começa a produzir, a florescer em fim a produzir, tudo se transforma pela ação de Deus.

O eterno Deus se propõe a fazer (a vida para sempre é Deus quem ordena).

Aplicação

O que Deus pode fazer é grandioso e isso torna as nossas ações insignificantes diante de todo o poder que Deus dispensa em nosso favor.

Quando nós nos dispomos a fazer a nossa parte Deus faz o impossível acontecer.

A precipitação do monte Hermon e a vida para sempre compete a Deus, só Ele podia fazer.

Estamos nós dispostos a fazer a nossa parte?

Lembre-se semelhante aos pequenos montes de Sião somos nós, somos dependentes da ação de Deus, mas tem algo que nós devemos fazer.

A vida cristã sem união é habitar no deserto, é viver na escassez, é mendigar o pão, é não ter vida para sempre.

conclusão

Semelhante a família do judeu precisamos está juntos e unidos e assim venceremos cada obstáculo, cada dificuldade.

A união cristã nos faz mais parecidos com Jesus. Que esse seja o nosso ideal de família e principalmente de Igreja.

Não é fácil, mas Deus espera que cada um de nós se empenhe por alcançar este objetivo.

Que Deus nos abençoe em Nome de Jesus.
Autor: Rev. Agnaldo Lins

Sermão: Vencendo Gigantes.


Postado pelo Pr. Agnaldo Lins.
TEXTO: I Sm. 17.4 – 8 e 24 – 40
INTRODUÇÃO
O jovem esbelto e ainda sem barba ajoelha-se a beirado do riacho. A lama suja seus joelhos. A água borbulhante molha suas mãos.

Se quisesse poderia ele observar sua bela imagem refletida na água. Seu cabelo tem a cor do cobre. Ele tem a pele bronzeada, cor – de – sangue, e os olhos que roubam o fôlego das moças hebréias.

Entretanto ele não busca sua própria imagem, mas por pedras. Pedras lisas. O tipo de pedra que fica bem acomodada no alforje (bisaco, sacola) de um pastor; que se acomoda bem na funda de couro de um exímio caçador.

Pedras achatadas que pesam na palma da mão e são, com a força de um cometa, lançadas contra a cabeça de um leão, de um urso ou, nesse caso, de um gigante.

Da encosta da montanha, Golias olha lá para baixo. Ele só não ri porque não acredita no que vê. Ele o bando de filisteus transformaram metade do vale em uma floresta de lanças; uma gangue rosnenta e sedenta de sangue, formada por alcoviteiros gritando á procura de destruição.

Golias está acima de todos eles: com quase 3 metros de altura, sem sandálias, usando cerca de 55 quilos de armadura e rosnando como se fosse o principal competidor na noite do campeonato da Federação Mundial de Luta Livre.

Ele usa gola tamanho 48, um capacete GG e um cinto com cerca de 1,40 centímetros de comprimento. Os músculos de seus braços se sobressaem aos músculos de suas pernas que se juntam aos elogios que faz a si mesmo.

E grita em meio ao desfiladeiro de homens prontos para guerra: “Eu desafio hoje as tropas de Israel! Mandem-me um homem para lutar sozinho comigo”.


O gigante Golias durante 40 dias fez isso, (I Sm. 17.16) desafiava e zombava do Exercito de Israel e ninguém apareceu. Aqueles homens tremiam em suas bases. Mas naquele dia apareceu Davi, um jovem magricelo, esquelético, quase um palito, mas que confiava profundamente no Senhor.

Talvez ao olharmos para Davi e Golias poderíamos dizer: Era a luta de um magricelo e esquelético conta o bruto e corpulento Golias, era o palito de dentes contra o tornado, a motoca indo de encontro ao caminhão de 18 rodas, o poodle contra o rottweiler. (Palavras do escritor Max Lucado na livro: Derrubando Golias).

O interessante é que Davi não se sentia assim. Muitas vezes a visão que temos de nós mesmos nos derrota antes mesmo da luta. Como você se sente diante dos gigantes que você que enfrentar?

Não sei qual é o gigante, ou gigantes que você tem que enfrentar em sua vida (O desemprego, a depressão, a falta de perdão, o passado, o presente, o futuro, relacionamentos em fim).

Ao olharmos para esse texto encontramos de forma prática como devemos resolver problemas, enfrentar gigantes e vencer em nome de Jesus.

É interessante como às pessoas buscam meios supersticiosos para resolver suas crises (nó na camisa, o exemplo na televisão).
Olhando para esse texto quero usar como tema para nossa reflexão nessa noite: Como vencer os gigantes?

1ª lição: Agindo com coragem (V. 32, 36,37).
Podemos imaginar a multidão de homens que compunha o exercito de Israel, homens fortes, treinados para guerra, hábeis para lutar.

Mas diante de Golias, se sentiam como moscas ou talvez como esqueletos, como palitos. Sem chance.

Homens que receberam todo treinamento, mas lhes faltou algo importantíssimo à coragem que nem sempre vem com o treino.

Durante quarenta dias aqueles homens foram humilhados pelos insultos de Golias, covardes, tímidos, vencidos pelo medo.

Meus irmãos, quantas vezes nos comportamos assim diante das dificuldades, quantas vezes somos derrotados antes mesmo da luta.

Há quanto tempo o gigante ou os gigantes da sua vida rosnam diante de você? Talvez não sejam 40 dias, mas 4 nos, 10 anos, 1 mês, 1 semana sei lá.

A questão é: quanto tempo ainda você vai ser amedrontado, se sentido derrotado, até quando você vai permanecer no se casulo. Deus já nos deu o melhor treinamento.

2ª Lição: Identificando o que atrapalha (V. 38,39).
Davi nunca antes tinha vestido uma armadura. Podemos imaginamos o jeito desengonçado dele tentando andar dentro da armadura de Saul.

Era a armadura do rei, que privilégio pra aquele jovem pastor de ovelhas. Mas logo identificou que não servia para ele.

Ele chama a armadura de “isto” “não posso andar com isto”. Antes de enfrentar o gigante Davi tirou de si o que lhe atrapalhava.

Meus amados, antes de enfrentar os gigantes de sua vida, se desfaçam daquilo que atrapalha. Como a armadura de Saul que servia para Davi, o que tem lhe atrapalhado?

Muitas vezes o que atrapalha: São pecados, são ressentimentos de amargura, o orgulho, a falta de amor, a falta de perdão, a falsidade, a mentira, conselhos errados, etc.

Precisamos identificar o que nos atrapalha e para isso é necessário muita coragem, é olhar para seus próprios erros.

Procure se desfazer de todas estas coisas para a batalha, se você se você quiser vencer. Foi isso que Davi fez você está disposto?

3ª Lição: Agindo com prudência (V. 40)
Hora Davi só precisou de uma pedra para matar o gigante, porque ele escolheu cinco pedras lisas? Isso se chama de prudência?

Davi era um exímio caçador, que sabia usar bem a sua funda (atiradeira), mas ele foi prudente levando quatro de reserva. Se ele errasse teria outras para usar.

Irmãos, para o enfrentamento dos gigantes se faz necessário também agirmos com prudência. Você não precisa creio eu, de pedras e de uma funda para enfrentá-los, pois o seu gigante não é um Golias literal.

Mas com certeza você precisa agir com prudência. Para enfrentar os gigantes sejam prudentes, levem reservas. Se arme com amor, mas leve de reserva o perdão, a compreensão, a renuncia, a verdade, etc.

Quantas vezes nas dificuldades confiamos tanto em nós mesmo que somos imprudentes e por isso ao invés de resolver dificuldades acabamos por piorar a situação.

O texto nos mostra que Davi escolheu pedras lisas do ribeiro, ou seja, eram pedras trabalhadas, que atingiriam o alvo. Quantas vezes na nossa sacola espiritual só há pedras deformadas, cheias de pontas, irregulares.

Quantas vezes no nosso alforje só têm amargura, frieza, intriga, rancor, indiferença e dureza. Se assim for não venceremos nossos gigantes.

4ª Subordinando as nossas ações à vontade de Senhor (V. 45)
Golias tinha ao seu dispor tudo que o fazia dele um grande e indestrutível guerreiro, mas faltava uma coisa: a direção de Deus.

Davi não tinha nenhum instrumento de guerra que despertasse nos outros alguma perspectiva de vitória, mas tinha algo que fez a diferença: a benção do Senhor.

Talvez, no enfrentamento dos gigantes dessa vida você possa se ver assim: “mas não conseguirei vencer essa situação, eu sou inferior a ele”.

Talvez intelectualmente, fisicamente, mentalmente, financeiramente você possa ser inferior aos seus gigantes, mas saiba de uma coisa: Você tem a benção do Deus vivo!

Não se dobre, não se intimide, não se acovarde diante deles, pois o Senhor é contigo. Enfrente seus gigantes em nome do Senhor.

Foi assim que Davi agiu e você como vai agir a partir de hoje?

Conclusão:
Eu concluo lembrando que Davi venceu o grande gigante Golias, por agir da forma certa, prudente e nos deixou grandes lições que são aplicáveis à nossas vidas em qualquer momento e situação. (V. 48-51) Lembremos que somos mais que vencedores por de Cristo!
Autor: Rev. Agnaldo Lins

IPB Belo Jardim.


Postado pelo Pr. Agnaldo Lins.
É com muita alegria que começamos esse trabalho na rede. A IPB em Belo Jardim é uma comunidade acollhedora, de irmãos simples e humildes, mas que buscam fazer a vontade de Deus em suas vidas. Nosso endereço é: Rua José Vieira de Souza 91 - Bairro Tancredo Neves. Nossas Reuniões acontecem: Quartas-Feiras às 19:00 (Culto Doutrinário, Sexta às 19:30 (Reunião de Oração), Sábado 19:30 (Escola Bíblica) Domingo às 10:00 (Escola Dominical Crianças) e 19:00 (Culto de Adoração).
Nos visite teremos o maior prazer de lhe receber.
A Palvra de Deus nos diz em Mateus 11: 28,29 : "Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei.Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma".
IPB - Belo Jardim "O seu lugar de servir ao Senhor".
Pastor Efetivo: Rev. Agnaldo Lins
Estamos com o projeto para construção de nosso templo se desejar ajudar tem lugar pra você de três formas: Orando, ajudando e contribuindo. Contribuições podem ser feitas na conta-poupança: 5.176-4 Agência 0537-1 Banco do Brasil (Agnaldo de V. Lins)