sexta-feira, 30 de maio de 2008


A Relevância da Reforma

A Reforma Protestante do século XVI foi um fenômeno variado e complexo, que incluiu fatores políticos, sociais e intelectuais. Todavia, o seu elemento principal foi religioso, ou seja, a busca de um novo entendimento sobre a relação entre Deus e os seres humanos. Nesse esforço, a Reforma apoiou-se em três fundamentos ou pressupostos essenciais:

1. A centralidade da Escritura

Os reformadores redescobriram a Bíblia, que no final da Idade Média era um livro pouco acessível para a maioria dos cristãos. Eles estudaram, pregaram e traduziram a Palavra de Deus, tornando-a conhecida das pessoas. Eles afirmaram que a Escritura deve ser o padrão básico da fé e da vida cristã (2 Tm 3.16-17). Todas as convicções e práticas da Igreja deviam ser reavaliadas à luz da revelação especial de Deus. Esse princípio ficou consagrado na expressão latina “Sola Scriptura”, ou seja, somente a Escritura é a norma suprema para aquilo que os fiéis e a Igreja devem crer e praticar. Evidentemente, tal princípio teve conseqüências revolucionárias.

2. A justificação pela fé

Outro fundamento da Reforma, decorrente do anterior, foi a redescoberta do ensino bíblico de que a salvação é inteiramente uma dádiva da graça de Deus, sendo recebida por meio da fé, que também é dom do alto (Ef 2.8-9). Tendo em vista a obra expiatória realizada por Jesus Cristo na cruz, Deus justifica o pecador que crê, isto é, declara-o justo e aceita-o como justo, possuidor não de uma justiça própria, mas da justiça de Cristo. Essa verdade solene e fundamental foi afirmada pelos reformadores em três expressões latinas: “Solo Christo”, “Sola gratia” e “Sola fides”. Justificado pela graça mediante a fé, e não por obras, o pecador redimido é chamado para uma vida de serviço a Deus e ao próximo.

3. O sacerdócio de todos os crentes

A Igreja Medieval era dividida em duas partes: de um lado estava o clero, os religiosos, a hierarquia, a instituição eclesiástica; do outro lado estavam os fiéis, os leigos, os cristãos comuns. Acreditava-se que a salvação destes dependia da ministração daqueles. À luz das Escrituras, os reformadores eliminaram essa distinção. Todos, ministros e fiéis, são o povo de Deus, são sacerdotes do Altíssimo (1 Pedro 2.9-10). Como tais, todos têm livre acesso à presença do Pai, tendo como único mediador o Senhor Jesus Cristo. Além disso, cada cristão tem um ministério a realizar, como sacerdote, servo e instrumento de Deus na Igreja e na sociedade. Que esses princípios basilares, repletos de implicações revolucionárias, continuem sendo cultivados e vividos pelos herdeiros da Reforma.

Autor: Rev. Alderi Souza de Matos
Fonte: Página da História da Igreja do autor - http://www4.mackenzie.br/6973.html

Calvinismo


O termo Calvinismo é dado ao sistema teológico da Reforma protestante, exposto e defendido por João Calvino (1509-1564). A visão Calvinista abrange todas as áreas da Teologia, Calvino nas Institutas da Religião Cristã trata desde a doutrina de Deus à vida cristã. Entretanto o Sínodo de Dort (1693d.C.) pondo em exame e comparando-a com os ensinos do herege Arminius, a sistematizou em cinco pontos, a saber: (1) Depravação total, (2) Eleição incondicional, (3) Expiação limitada, (4) Graça Irresistível, (5) Perseverança dos Santos. É importante deixar claro que estes cinco pontos não são tudo o que João Calvino ensina, mas foram tão somente os fundamentados nas doutrinas ensinadas por ele.

A marcas da verdadeira Igreja


Textos: Mt 18.15-17; Rm 11.13-24; 1 Co 1.10-31; Ef 1.22,23; 1 Pe 2.9,10

Visto que o mundo se acha semeado de milhares de instituições distintas chamadas igrejas e visto ser possível que instituições, assim como indivíduos, se tornem apóstatas, é importante sermos capazes de discernir as marcas essenciais de uma verdadeira e legítima igreja visível. Nenhuma igreja está isenta de erros ou pecados. A igreja só será perfeita no céu. Há, porém, uma importante diferença entre corrupção - que afeta todas as instituições - e apostasia. Portanto, para proteger o bem-estar e crescimento do povo de Deus, é importante definir as marcas da verdadeira igreja.

Historicamente, as marcas da verdadeira igreja têm sido definidas assim: (1) a genuína pregação da Palavra de Deus, (2) o uso dos sacramentos de acordo com sua instituição e (3) a prática da disciplina eclesiástica.

(1) A pregação da Palavra de Deus. Embora as igrejas difiram em detalhes teológicos e em níveis de pureza doutrinária, a verdadeira igreja afirma tudo aquilo que é essencial à vida cristã. Semelhantemente, uma igreja é falsa ou apóstata quando nega oficialmente um princípio essencial da fé cristã, tal como a divindade de Cristo, a Trindade, a justificação pela fé, a expiação ou outras doutrinas essenciais à salvação. A Reforma, por exemplo, não moveu um guerra sobre trivialidades, mas sobre uma doutrina fundamental da salvação.

(2) A administração dos sacramentos. Negar ou difamar os sacramentos instituídos por Cristo é falsificar a igreja. A profanação da Ceia do Senhor ou o oferecimento deliberado dos sacramentos a pessoas notoriamente não-crentes desqualificaria a igreja de ser reconhecida como igreja verdadeira.

(3) A disciplina eclesiástica. Embora o exercício da disciplina na igreja às vezes erre na direção ou da complacência ou da severidade, ele pode tornar-se tão pervertida a ponto de não mais ser reconhecida como legítima. Por exemplo, se uma igreja - pública e impenitentemente - endossa, pratica ou se recusa a disciplinar pecados grosseiros e hediondos, ela deixa de exibir esta marca de verdadeira igreja.

Embora os cristãos devem ser solenemente advertidos a não nutrirem um espírito cismático ou fomentarem divisões e conflitos, devem ser também advertidos quanto à obrigação de se separarem da falsa comunhão e da apostasia.

Toda igreja verdadeira exibe as genuínas marcas de uma igreja, em grau maior ou menor. A reforma da igreja é uma tarefa interminável. Buscamos mais ser fiéis à vocação bíblica para pregar, ministrar os sacramentos e a disciplina eclesiástica.

Sumário

1. A verdadeira igreja tem marcas visíveis que a distinguem de uma igreja falsa ou apóstata.

2. A pregação do evangelho é necessário para que uma igreja seja legítima.

3. A administração correta dos sacramentos, sem profanação, é uma marca da igreja.

4. Disciplina contra heresias e pecados grosseiros é uma tarefa necessária da Igreja.

5. A igreja é sempre carente de reforma de acordo com a Palavra de Deus.

Autor: R. C. Sproul
Fonte: 3º Caderno Verdades Essenciais da Fé Cristã – R.C.Sproul. Editora Cultura Cristã. Compre este Livro em http://www.cep.org.br

quinta-feira, 29 de maio de 2008

O Filho Pródigo


Postado pelo Pr. Agnaldo Lins.
Texto: Lc 15: 11-24.

Introdução

• Qual tem sido a visão que temos tido de nós mesmos?

• Eu fico triste muitas vezes porque a visão de muitos irmãos acerca da Igreja e igual ou pior do aquele que o mundo revela.

• Por exemplo, quando alguém pergunta: Como vai a Igreja? Nós só enxergamos problemas.

• Dentro da sua casa tem dificuldades e problemas (claro que sim), quando alguém pergunta como vai sua família você diz tudo que acontece dentro da sua casa? (claro que não).

• Assim também deve ser nossa atitude com relação a Igreja.

• Tem gente que está na Igreja vivendo uma fantasia e sonhando que um dia vai encontrar uma igreja sem nenhuma dificuldade.

• Eu tenho uma triste noticia pra lhe dar: “enquanto estivermos aqui na terra a Igreja será imperfeita”.

• Nem na Bíblia você vai encontrar (Corinto, as igrejas do Apocalipse).

• Muitas vezes irmãos só temos olhos para ver as coisas boas na Igreja dos outros, na casa dos outros.

• Precisamos mudar irmãos nossa atitude...

Gostaria de olhar para o texto e juntos tirarmos algumas verdades que podemos aplicar às nossas vidas, e olhando para a vida do jovem pródigo vamos entender isso:

A 1ª verdade que encontramos no texto é: A visão que o jovem tinha da sua casa v. 11 - 13ª.
Esse jovem fora movido pela ansiedade de “liberdade”.

Talvez ele se sentisse preso, sufocado pelo cuidado dos pais (embora o texto não cite sua mãe).

Movido por tal desejo ele pede ao pai que lhe dê a parte que lhe cabe na herança v. 12...

Era comum aos pais fazerem doações aos filhos de pequenas quantias, mas este jovem não queria uma simples doação (a terça parte)...

Essa terça parte de uma herança só seria concedida quando o chefe da casa morresse...
Quando ele faz esse pedido de certa forma ele considera seu pai como morto, ou seja, é como se ele antecipasse esse fato...

Sem nenhum sentimento esse jovem junta suas coisas e vai embora, sem deixar rastro v. 13ª...

Talvez ele não tenha nem se despedido (pelo menos a Bíblia não cita)...

Que visão esse filho tinha da sua própria casa...

Aplicação
Que visão você tem da sua igreja, dos irmãos....

Será que de alguma forma nos sentimos sufocados, queremos algo mais?

Você só consegue ver virtudes nos outros grupos...

Queridos, quando olharmos pra nós mesmos elevemos nossa visão acima dos problemas.

A história de um irmão que vivia a procura de uma igreja perfeita...

A visão que temos de nós mesmos de alguma forma determina a visão dos outros a nosso respeito...

Mt. 6.23...

A 2ª verdade que encontramos no texto é: A visão equivocada que ele tinha do mundo v. 13b – 16.

Em fim aquele jovem parte para o lugar tão sonhado em busca dos sonhos a realizar.

Afinal de contas não tinha mais ninguém pra pegar no seu pé, ele podia fazer o que bem entendesse...

O verso treze nos mostra que sua ansiedade foi tanta que juntou tudo que era seu e partiu...

Não deixou nada para o caso de alguma coisa não dar certo e ter que voltar...

O texto também nos informa que para o lugar que ele foi gastou tudo quanto tinha v. 14...

Enquanto ele possuía dinheiro e vazia tudo que dava na telha era bem quisto, mas quando tudo acabou não restou ninguém que o socorresse...

Por fim sobreveio aquela região uma fome terrível como nunca tinha acontecido, aliás, não só naquela região foi sobre todo país v. 14... toda sua esperança se foi...

Só lhe restou uma coisa: tomar conta de porcos v. 15...

Era uma tragédia um judeu tomar conta de porcos, era algo humilhante. Eles o consideravam imundos Lv. 11.7 “Também o porco, porque tem unhas fendidas e o casco dividido, mas não rumina; este vos será imundo”.

Existe um adágio comum entre os judeus que dizia: “que a maldição caia sobre o homem que toma conta de porcos”.

A situação do jovem ficou tão crítica que desejava comer a comida deles e não comia por que? Provavelmente porque nada sobrava... v. 16...

O texto no grego informa que a fome era tanta que seu estômago reclamava...

Aplicação

Se a situação aqui dentro é ruim não queira imaginar lá fora...

Quantas vezes não damos valor o que temos dentro da nossa casa e ansiamos por aquilo que está lá fora...

Tem um adágio que diz que a vida do meu vizinho é melhor do que a minha...

A irmã que queria o dom da outra e o conselho do pastor...

Valorize sua casa, pois se você não fizer não espere os outros fazerem...

A 3ª verdade que encontramos no texto é: consciência do erro cometido v. 17-20ª.

Depois de passar por tudo isso o jovem cai em si v. 17...

Na casa de seu pai até os trabalhos diaristas tinha pão com fartura e ele nem isso tinha...

Os v. 18 e 19 nos mostram a transformação que ele sofre...

De egoísta a humilde, da cegueira a lucidez, de filho a empregado...

Ele precisou levar uma prensa da vida para aprender...

O v. 20ª ele toma a iniciativa e vai para o seu pai.

Imaginamos que esta viagem durou muitos dias, visto que o texto nos informa que ele foi para uma terra muito distante (o filme em sua cabeça)...


Aplicação

Quantas vezes precisamos passar por uma prensa, por um deserto, por um sofrimento para aprender...

Deus não quer isso para nós, mas muitas vezes ele permite...
Espero que nós não tenhamos que passar por isso para valorizar o que temos...

A quarta verdade que encontramos no texto é: A recepção de um pai amoroso v. 20b – 24.

Imaginamos que mesmo diante do ocorrido aquele pai nunca perdeu a esperança de ver o filho voltando...

Talvez todo dia ele ficasse no alpendre de sua casa a olhar distante com a esperança de ver seu filho voltando pra casa...

Vejamos o verso 20b
Ações de um pai amoroso sem nenhuma palavra.

1- Compadeceu-se... (condoeu).

2- Correu... Imaginamos que ele já fosse idoso (costume ignorado).

3- O abraça como sinal de perdão...
4- E o beija como sinal de honra...

Nos versos de 21-24 encontramos a confissão do filho e a reposta do pai...

No versículo 21 o filho confessa seu pecado...

A partir do verso 22 observamos um “porém” que é equivalente a um “mas” que reverte o quadro...
Como significado que aquele pai desconsiderou todo o pasado...

Ações de um pai perdoador em suas ações.

Roupa nova – alto nível social

Anel – sinal de autoridade

Sandália – livre e não escravo

Bezerro – alegria e celebração

E ali houve alegria e celebração por um motivo v. 24...

Aplicação

Em nenhum outro lugar do mundo vamos ter o que temos em casa...

É na nossa casa que encontramos consideração, alegria, regozijo e festa...

Temos problemas? Claro que sim! Somos semelhantes a qualquer família, mas temos coisas boas... (qual a melhor família do mundo? Qual a melhor igreja do mundo)...

Eu já fui uma pessoa muito crítica com relação a minha igreja, mas Deus me fez entender que a melhor casa que existe é a minha...

Deus me deixou fora de casa 4 anos e me fez entender: Como era boa minha igreja...

A casa dos outro pode até ser bonita, mas vai viver lá, pra você ver...

Valorizemos a nossa casa, o que somos porque esta é a vontade de Deus. (Que Ele nos abençoe)...
Autor: Rev. Agnaldo Lins.

A Divindade de Jesus


Postado pelo Pr. Agnaldo Lins.
Texto João 1:1.
Introdução

Jesus é o Cristo de Deus, é tudo quanto as Escrituras afirmam. Ele é a segunda pessoa da Trindade. Ele é também o Deus encarnado, que deve ser adorado e obedecido por todas as pessoas.

Qualquer esperança que um miserável pecador tenha quanto à salvação da penalidade, do poder e da presença do pecado, precisa estar fundamentada completamente na Divindade de Jesus, o Cristo de Deus.

Nos primeiros séculos da Igreja Cristã surgiram muitas teorias e heresias acerca de Jesus Cristo. Muitos tentaram sacrificar a sua Divindade.

Como por exemplo, os Ebionistas, Alogianos, Monarquistas que dão base ao pensamento adocionista que diziam que Jesus era um homem igual aos outros, ele era simplesmente o filho de José e Maria.

E que o Cristo de Deus Veio sobre Jesus somente na hora do batismo e o abandonou na cruz na hora da sua morte. Estes, pois, negavam a sua Divindade.

Outros, porém foram influenciados pelo dualismo grego e diziam: a carne é má e o espírito é bom, por isso não aceitavam a humanidade de Cristo.

Estas foram eram as seitas gnósticas, os docéticos que viam em Jesus um ser fantasmagórico, um fantasma, uma aparência. Seitas estas combatidas fortemente nos escritos Joaninos e também nos escritos de Judas.

Porém nesta noite gostaríamos de nos deter no evangelho de João, especificamente no verso primeiro.
Compete-nos perguntar, quem era este João que escreveu este Evangelho? A resposta é: o discípulo amado. A testemunha ocular das coisas que escreve. 21:24: “Este é o discípulo que dá testemunho a respeito destas coisas e que as escreveu; e sabemos que o seu testemunho é verdadeiro”.

Diante das heresias pregadas acerca de Jesus João com o seu testemunho está dizendo: o que pregam é mentira, pois eu vi o LOGOS de Deus, os meus olhos viram; eu estive com ele.

Ele também é o escritor das três Cartas Pastorais e do Apocalipse.

Vejamos a afirmação que ele faz em I Jo. 1: 1-3.

Este Evangelho foi escrito por volta do ano 90 d. C.

O propósito do escrito é descrito em 20: 30 e 31. “Na verdade, fez Jesus diante dos discípulos muitos outros sinais que não estão escritos neste livro. Estes, porém, foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome”.

O evangelho é também uma resposta as heresias que se levantaram contra a divindade de Jesus.

O Evangelho de João não é igual aos outros três e por isso não é considerado um sinótico (comum semelhante).

Diante dos fatos apresentados até aqui gostaria de considerar o seguinte tema para nossa meditação.

Tema: Argumentos Joaninos que comprovam a Divindade de Jesus

O 1º argumento de João que comprova a Divindade de Jesus é:

Ele era antes de Todas as coisas (primeira parte do verso: no principio era o verbo)
Este fato nos remete a Gênesis 1:1. E ainda não é suficiente, Ele existia antes desses fatos.

Quando João diz que no principio era o verbo ele está se referindo a algo (antes da criação) “Era O Verbo” ele está dizendo que o VERBO, A PALAVRA, O LOGOS, JESUS, existia antes de tudo.

Antes que a terra, que as montanhas e que todas as criaturas fossem criadas, Jesus já existia.

Ele existia antes dos tempos eternos, Ele não é o primeiro ser criado como muitos hereges ainda afirmavam e afirmam.

Ele não é, ou era um verbo, Ele o Verbo, Ele não é uma palavra, Ele é a Palavra. Ele é Acronos antes que o tempo existisse, Ele existia.

A conotação do uso do Grego no texto mostra que Jesus estava sendo. (existência contínua intemporal)

Queridos, podemos afirmar que Cristo é o verbo de Deus e também em ambos os aspectos: Ele mostra Deus, ou reflete a mente de Deus e também revela Deus para os homens. (Jo 1:18, Hb. 1:3).


Mas, o 2º Argumento de João que comprova a divindade de Jesus é: Ele tinha comunhão com o Pai (segunda parte do verso:o verbo estava com Deus) na versão mais próxima do original se lê: A Palavra, O verbo, o Logos estava face a face com Deus

Esta parte do texto vai nos mostrar que havia uma comunhão estreita e profunda entre Pai e Filho.

Eles estavam face a face. Quem poderá contemplar Deus senão o próprio Deus.

Um de nossos hinos fala sobre isto nº 13 na 1ª estrofe “Se nos cega o sol ardente...”.

Havia comunhão antes de todas as coisa, entre Jesus e Deus, o Pai e Filho.

Esta comunhão era intensa e de plena consciência, quando olhamos o que Ele próprio diz na oração Sacerdotal Jo 17:5 “E, agora, glorifica-me, ó Pai, contigo mesmo, com a glória que eu tive junto de ti, antes que houvesse mundo”.

Jesus esteve sempre presente com Deus em todas as coisas, na ação criadora de Gênesis a sua palavra é FAÇAMOS. (A Trindade Reunida)


Mas irmãos em 3º e último lugar eu gostaria de chamar sua atenção para o terceiro argumento de João para comprovar a Divindade de Jesus, ele diz: Deus é o Verbo (terceira parte do verso: o verbo era Deus)

No texto original o predicado precede o sujeito.

No nosso texto aparece o Verbo era Deus, no original aparece Deus era o Verbo.

A palavra Deus (Theon) aparece sem o artigo tornando-se o predicado da frase enfatizando a qualidade do sujeito que no caso é o “Verbo”. Ou seja, o Verbo tinha a mesma natureza de Deus.

Este fato tem o propósito de afastar qualquer suspeita em relação à Divindade de Jesus.

O próprio Jesus vai afirmar isto em Jo 10:30. “Eu o Pai somos um”.

Cremos, irmãos e a Bíblia mostra que Deus se revela em três pessoas (Pai, Filho, Espírito Santo).O Catecismo Maior que é um dos nossos símbolos de fé na pergunta 11 Pergunta: Donde se infere que o Filho e o Espírito Santo são Deus, iguais ao Pai? R. As Escrituras revelam que o Filho e o Espírito Santo são Deus igualmente com o Pai, atribuindo-lhes os mesmos nomes, atributos, obras e culto que só a Deus pertencem.

A interpretação de João 1:1 podemos ver de forma clara em Pv. 8:27-30.

Depois de dizer tudo isto, o que podemos tirar de lições para nossas vidas.

1ª Lição A nossa fé só tem razão de ser porque Jesus era desde o principio. As nossas vidas, as nossas pregações, e todas as nossas ações devem passar por este crivo, Jesus é eterno, Ele não a primeira criação de Deus, Ele é acronos.

Você pode está pensando, mas hoje não temos que enfrentar essas heresias, ai nós nos enganamos.

Não existem heresias novas elas apenas se apresentam com uma nova roupagem. (docetismo, gnosticismo) estão mais vivos do que nunca.

Não aceite uma religião que diga algo diferente de Jesus. (o que divide uma seita de uma verdadeira religião é o significado da pessoa de Jesus)

2ª Lição Jesus tem comunhão com o Pai.

Mesmo sendo Deus, Jesus estava em comunhão com Deus. Parece redundância.

No seu ministério Ele sempre buscou esta comunhão com o Pai através da oração e da Palavra (Deus em comunhão com Deus).

Depois de sua morte e ressurreição Ele foi recebido pelo Pai e está assentado à sua direita intercedendo por nós. Ele está em comunhão com o Ele.

Em todo tempo existiu comunhão entre a Trindade, o plano salvífico foi assim: O Pai planejou, O Filho executou e O Espírito aplicou.

Certa feita perguntaram a Agostinho o que A trindade fazia na eternidade, e ele respondeu: “Eles se amavam”.

Como está a nossa vida de comunhão (oração, vida com a Palvra).

Temos sido engolidos pelas nossas atividades e não sobra tempo para isto.
O salmo 25:14 diz: que a intimidade do Senhor é para os que o temem.


3º Lição Jesus é Deus sem sombra de dúvidas.

Vivemos dias nos quais a teologia que se prega passa longe de reconhecer este fato.

A teologia dos nossos dias cada vez mais coloca o homem no centro, relegando Deus a segundo plano.

Valores secundários e subjetivos são mais valorizados, o micro assumiu o lugar do macro.

Em um artigo no site Monergismo.com. John W. Robins diz que a teologia de nossos dias afirma que a maior noticia no universo é que se pode nascer de novo. (fazendo assim uma crítica ao livro bastante conhecido do Dr. Billy Grhan Como nascer de novo?).

Este pensamento mostra que os efeitos são mais importantes do que o evento maior (Jesus Cristo encarnado)

A maior notícia no universo não é que se pode nascer de novo, mas que o Verbo de Deus, o Logos de Deus se encarnou e viveu entre nós.

E Ele fez isto por nos amar, Ele sendo Deus não usou como usurpação o ser igual a Deus.

Ele escolheu se humilhar por nós. Esta é a maior notícia no universo.

Sem a Divindade de Cristo não teríamos o sangue perfeito que proporciona o perdão para os nossos pecados.

Ainda sem a Divindade de Cristo não teríamos ninguém que suportasse todo peso da ira de um Deus que pune o pecado, a ira que permanece sobre nossos pecados.

As Escrituras afirmam com clareza que Ele, o Cristo de Deus, levou sobre si o nosso pecado, em seu próprio corpo, na cruz, e que somente por intermédio dEle os miseráveis pecadores são reconciliados com Deus.

Cristo levou sobre si as nossas dores, Ele levou sobre si as nossas transgressões, o castigo que nos trás a paz estava sobre Ele e por suas pisaduras fomos sarados...
Autor: Rev. Agnaldo Lins

A União Fraternal


Postado pelo Pr. Agnaldo Lins.
Texto: Salmo 133

Introdução

Conta-se a história de um judeu muito rico que depois de uma consulta feita ao médico recebeu a noticia que lhe restaria pouco tempo de vida.

Aquele homem havia trabalhado durante muitos anos e havia construído um grande patrimônio.

E agora a grande questão era: quem assumiria a direção dos negócios depois da sua morte?

Este homem também havia casado e constituído uma bela família...

Então sabiamente, reuniu sua família e os fez saber de tudo. Depois olhando para o seu primogênito passou-lhe a responsabilidade de liderar a família e os negócios depois de sua morte.

O filho assustado replicou ao pai: Mas pai não serei capaz, pois é muita responsabilidade.

O pai atentamente olhando pra ele, lhe diz: Vá lá fora e pegue um graveto e o filho prontamente o atendeu.

Sem entender, o filho se apresenta ao pai e lhe diz: pronto pai aqui está o graveto. O judeu diz ao seu filho agora o quebre e prontamente o filho obedece.

Agora junte-os e quebre-o novamente filho e mais uma vez o filho repete isso por algumas vezes.

Depois de algumas vezes mais o filho já não conseguia quebra-los. E ele disse ao pai não consigo quebrá-los.

E o pai mais uma vez olhando atentamente a sua família lhes diz se unam, mantenham-se unidos, juntos e vocês venceram todas as dificuldades.

Elucidação

Este é um salmo de autoria Davídica e tem como título: A excelência da união fraternal.

De certa forma podemos entender que este era anelo de Davi, (a união), pois sua casa se distanciou deste ideal, sua casa fora marcada pelas divisões e discórdias.

Gostaria de olhar para este salmo considerando o seguinte: A união fraternal, uma ação conjunta entre Deus e o homem.

Em primeiro lugar eu gostaria de dizer que A união fraternal, uma ação conjunta entre Deus e o homem porque:

Depende de nós o querermos viver unidos. V. 1

A união que o salmista quer mostrar aqui era a princípio o desafio que os judeus tinham em viver juntos, unidos.

Lembremos de que como peregrinos eles viviam juntos, tinham que dividir tudo ou quase tudo.

Eles eram como nômades vivendo de lugar em lugar, mudando-se constantemente...

Podemos imaginar que suas tentas eram bem próximas uma das outras na porta de casa tinha alguém morando.

O salmo também é uma referência ao culto público onde eles cultuavam a Deus juntos, subiam ao monte Sião em grupos para adorar a Deus.

Quando olhamos para o Novo Testamento vamos entender que Deus chama diferentes povos, de diferentes nacionalidades, diferentes costumes, mas, com um ideal: adorar a Deus juntos.



Aplicação

A união fraternal é um grande desafio para nós em qualquer tempo, em qualquer costume, mas deve ser um ideal a ser buscado.

Muito desse ideal depende de nós. Deus espera que nós vivamos juntos, unidos e caminhemos juntos.

Temos muitas diferenças, mas uma coisa nos une: O sangue de Jesus Cristo.

Um corinho antigo diz: “NÃO IMPORTA A IGREJA QUE TÚ ÉS SE POR TRAZ DO CALVÁRIO TÚ ESTÁ E O TEU CORAÇÃO É IGUAL AO MEU DÁ-ME A MÃO E MEU IRMÃO SERÁS”.

A unidade cristã é um valioso testemunho ao mundo.... vale mais do que mil palavras.


Em segundo lugar eu gostaria de dizer que A união fraternal, uma ação conjunta entre Deus e o homem por que:

Depende de cada um de nós vermos além das aparências. V. 2.

Arão exercia o sacerdócio perante o povo de Deus, cargo que foi instituído pelo próprio Deus.

Arão era um homem comum, mas a ele foi dispensado o ministério de abençoar de ministrar a vontade de Deus sobre o povo.

Ele foi ungido para este oficio, a unção era feita a partir de uma mistura de especiarias que representava a unção do Espírito, que também mostrava a autoridade conferida a alguém.

Era o sinônimo de santificação e que identificava o homem de Deus.

O texto não menciona mais podemos imaginar o perfume agradável que exalava daquele óleo, o perfume que invadia o olfato das pessoas.

E isso era feito com abundância: o óleo da unção era derramado na cabeça e escorria para a barba e por fim alcançava a gola das vestes de Arão.

Arão era um homem tendente aos erros, as falhas. Arão é o mesmo que vendo que Moisés se demorara no monte Sinal junto com o povo constrói um bezerro de ouro e faz o povo pecar. Ex. 32: 1-10.


Aplicação

Precisamos olhar além das falhas, além dos erros. Arão cometeu erros, mas quando a unção de Deus era sobre ele era o homem de Deus.

Apesar dos erros que cometemos, das falhas que temos nós somos ungidos do senhor. Cada um de nós...

Quantas vezes nós julgamos severamente as pessoas, com mão de ferro...

Quantas vezes dizemos: Há eu andar junto com fulano jamais, você viu o que ele fez?

A união do povo de Deus exala como perfume suave que invade tudo que fazemos e torna tudo que fazemos agradável a Deus.

Ou aprendemos viver em união ou caso contrário nada do que fizermos será aceito por Deus (oração, cânticos... etc.).


Em terceiro lugar eu gostaria de dizer que A união fraternal, uma ação conjunta entre Deus e o homem por que:

Deus faz o que não podemos fazer. V. 3.

De forma até sistemática o texto nos mostra que a ação do homem antecede a ação de Deus com relação a união.

E como é superior a ação de Deus em relação a nossa, ou seja, (viver junto, derramar o óleo da unção nós podemos fazer, logo Deus não vai fazer o que nós podemos fazer).

Enquanto nós fazemos isso, Deus faz descer o orvalho do Hermon sobre os montes de Sião.

O Hermon era o monte mais alto de Israel e sobre ela repousava um pesado orvalho.

E quando o orvalho era periclitado (ação de Deus) toda aquela região era beneficiada (os montes de Sião, que eram pequenas montanhas eram inundadas pelo gotejar do orvalho).

A região que era seca e quase desértica tornava-se um manancial, um oásis.

Os pequenos montes dependiam do gotejar do orvalho que descia do Hermon.

Ali o Senhor Deus (ordenação de Deus), a sua benção e a vida para sempre.

A região seca agora começa a produzir, a florescer em fim a produzir, tudo se transforma pela ação de Deus.

O eterno Deus se propõe a fazer (a vida para sempre é Deus quem ordena).

Aplicação

O que Deus pode fazer é grandioso e isso torna as nossas ações insignificantes diante de todo o poder que Deus dispensa em nosso favor.

Quando nós nos dispomos a fazer a nossa parte Deus faz o impossível acontecer.

A precipitação do monte Hermon e a vida para sempre compete a Deus, só Ele podia fazer.

Estamos nós dispostos a fazer a nossa parte?

Lembre-se semelhante aos pequenos montes de Sião somos nós, somos dependentes da ação de Deus, mas tem algo que nós devemos fazer.

A vida cristã sem união é habitar no deserto, é viver na escassez, é mendigar o pão, é não ter vida para sempre.

conclusão

Semelhante a família do judeu precisamos está juntos e unidos e assim venceremos cada obstáculo, cada dificuldade.

A união cristã nos faz mais parecidos com Jesus. Que esse seja o nosso ideal de família e principalmente de Igreja.

Não é fácil, mas Deus espera que cada um de nós se empenhe por alcançar este objetivo.

Que Deus nos abençoe em Nome de Jesus.
Autor: Rev. Agnaldo Lins

Sermão: Vencendo Gigantes.


Postado pelo Pr. Agnaldo Lins.
TEXTO: I Sm. 17.4 – 8 e 24 – 40
INTRODUÇÃO
O jovem esbelto e ainda sem barba ajoelha-se a beirado do riacho. A lama suja seus joelhos. A água borbulhante molha suas mãos.

Se quisesse poderia ele observar sua bela imagem refletida na água. Seu cabelo tem a cor do cobre. Ele tem a pele bronzeada, cor – de – sangue, e os olhos que roubam o fôlego das moças hebréias.

Entretanto ele não busca sua própria imagem, mas por pedras. Pedras lisas. O tipo de pedra que fica bem acomodada no alforje (bisaco, sacola) de um pastor; que se acomoda bem na funda de couro de um exímio caçador.

Pedras achatadas que pesam na palma da mão e são, com a força de um cometa, lançadas contra a cabeça de um leão, de um urso ou, nesse caso, de um gigante.

Da encosta da montanha, Golias olha lá para baixo. Ele só não ri porque não acredita no que vê. Ele o bando de filisteus transformaram metade do vale em uma floresta de lanças; uma gangue rosnenta e sedenta de sangue, formada por alcoviteiros gritando á procura de destruição.

Golias está acima de todos eles: com quase 3 metros de altura, sem sandálias, usando cerca de 55 quilos de armadura e rosnando como se fosse o principal competidor na noite do campeonato da Federação Mundial de Luta Livre.

Ele usa gola tamanho 48, um capacete GG e um cinto com cerca de 1,40 centímetros de comprimento. Os músculos de seus braços se sobressaem aos músculos de suas pernas que se juntam aos elogios que faz a si mesmo.

E grita em meio ao desfiladeiro de homens prontos para guerra: “Eu desafio hoje as tropas de Israel! Mandem-me um homem para lutar sozinho comigo”.


O gigante Golias durante 40 dias fez isso, (I Sm. 17.16) desafiava e zombava do Exercito de Israel e ninguém apareceu. Aqueles homens tremiam em suas bases. Mas naquele dia apareceu Davi, um jovem magricelo, esquelético, quase um palito, mas que confiava profundamente no Senhor.

Talvez ao olharmos para Davi e Golias poderíamos dizer: Era a luta de um magricelo e esquelético conta o bruto e corpulento Golias, era o palito de dentes contra o tornado, a motoca indo de encontro ao caminhão de 18 rodas, o poodle contra o rottweiler. (Palavras do escritor Max Lucado na livro: Derrubando Golias).

O interessante é que Davi não se sentia assim. Muitas vezes a visão que temos de nós mesmos nos derrota antes mesmo da luta. Como você se sente diante dos gigantes que você que enfrentar?

Não sei qual é o gigante, ou gigantes que você tem que enfrentar em sua vida (O desemprego, a depressão, a falta de perdão, o passado, o presente, o futuro, relacionamentos em fim).

Ao olharmos para esse texto encontramos de forma prática como devemos resolver problemas, enfrentar gigantes e vencer em nome de Jesus.

É interessante como às pessoas buscam meios supersticiosos para resolver suas crises (nó na camisa, o exemplo na televisão).
Olhando para esse texto quero usar como tema para nossa reflexão nessa noite: Como vencer os gigantes?

1ª lição: Agindo com coragem (V. 32, 36,37).
Podemos imaginar a multidão de homens que compunha o exercito de Israel, homens fortes, treinados para guerra, hábeis para lutar.

Mas diante de Golias, se sentiam como moscas ou talvez como esqueletos, como palitos. Sem chance.

Homens que receberam todo treinamento, mas lhes faltou algo importantíssimo à coragem que nem sempre vem com o treino.

Durante quarenta dias aqueles homens foram humilhados pelos insultos de Golias, covardes, tímidos, vencidos pelo medo.

Meus irmãos, quantas vezes nos comportamos assim diante das dificuldades, quantas vezes somos derrotados antes mesmo da luta.

Há quanto tempo o gigante ou os gigantes da sua vida rosnam diante de você? Talvez não sejam 40 dias, mas 4 nos, 10 anos, 1 mês, 1 semana sei lá.

A questão é: quanto tempo ainda você vai ser amedrontado, se sentido derrotado, até quando você vai permanecer no se casulo. Deus já nos deu o melhor treinamento.

2ª Lição: Identificando o que atrapalha (V. 38,39).
Davi nunca antes tinha vestido uma armadura. Podemos imaginamos o jeito desengonçado dele tentando andar dentro da armadura de Saul.

Era a armadura do rei, que privilégio pra aquele jovem pastor de ovelhas. Mas logo identificou que não servia para ele.

Ele chama a armadura de “isto” “não posso andar com isto”. Antes de enfrentar o gigante Davi tirou de si o que lhe atrapalhava.

Meus amados, antes de enfrentar os gigantes de sua vida, se desfaçam daquilo que atrapalha. Como a armadura de Saul que servia para Davi, o que tem lhe atrapalhado?

Muitas vezes o que atrapalha: São pecados, são ressentimentos de amargura, o orgulho, a falta de amor, a falta de perdão, a falsidade, a mentira, conselhos errados, etc.

Precisamos identificar o que nos atrapalha e para isso é necessário muita coragem, é olhar para seus próprios erros.

Procure se desfazer de todas estas coisas para a batalha, se você se você quiser vencer. Foi isso que Davi fez você está disposto?

3ª Lição: Agindo com prudência (V. 40)
Hora Davi só precisou de uma pedra para matar o gigante, porque ele escolheu cinco pedras lisas? Isso se chama de prudência?

Davi era um exímio caçador, que sabia usar bem a sua funda (atiradeira), mas ele foi prudente levando quatro de reserva. Se ele errasse teria outras para usar.

Irmãos, para o enfrentamento dos gigantes se faz necessário também agirmos com prudência. Você não precisa creio eu, de pedras e de uma funda para enfrentá-los, pois o seu gigante não é um Golias literal.

Mas com certeza você precisa agir com prudência. Para enfrentar os gigantes sejam prudentes, levem reservas. Se arme com amor, mas leve de reserva o perdão, a compreensão, a renuncia, a verdade, etc.

Quantas vezes nas dificuldades confiamos tanto em nós mesmo que somos imprudentes e por isso ao invés de resolver dificuldades acabamos por piorar a situação.

O texto nos mostra que Davi escolheu pedras lisas do ribeiro, ou seja, eram pedras trabalhadas, que atingiriam o alvo. Quantas vezes na nossa sacola espiritual só há pedras deformadas, cheias de pontas, irregulares.

Quantas vezes no nosso alforje só têm amargura, frieza, intriga, rancor, indiferença e dureza. Se assim for não venceremos nossos gigantes.

4ª Subordinando as nossas ações à vontade de Senhor (V. 45)
Golias tinha ao seu dispor tudo que o fazia dele um grande e indestrutível guerreiro, mas faltava uma coisa: a direção de Deus.

Davi não tinha nenhum instrumento de guerra que despertasse nos outros alguma perspectiva de vitória, mas tinha algo que fez a diferença: a benção do Senhor.

Talvez, no enfrentamento dos gigantes dessa vida você possa se ver assim: “mas não conseguirei vencer essa situação, eu sou inferior a ele”.

Talvez intelectualmente, fisicamente, mentalmente, financeiramente você possa ser inferior aos seus gigantes, mas saiba de uma coisa: Você tem a benção do Deus vivo!

Não se dobre, não se intimide, não se acovarde diante deles, pois o Senhor é contigo. Enfrente seus gigantes em nome do Senhor.

Foi assim que Davi agiu e você como vai agir a partir de hoje?

Conclusão:
Eu concluo lembrando que Davi venceu o grande gigante Golias, por agir da forma certa, prudente e nos deixou grandes lições que são aplicáveis à nossas vidas em qualquer momento e situação. (V. 48-51) Lembremos que somos mais que vencedores por de Cristo!
Autor: Rev. Agnaldo Lins

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